Ocorrência Policial — Foto por: Reprodução

Uma policial penal de 31 anos foi presa na madrugada deste domingo (23) após sacar uma arma de fogo dentro de um bar e agredir um cliente de 37 anos no bairro Porto, em Cuiabá. Ela foi encaminhada à Central de Flagrantes pelos crimes de injúria real e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 2h10 para atender à ocorrência no Bar Seu Francisco. Conforme as informações repassadas ao Ciosp, uma mulher armada estaria exibindo uma pistola dentro do estabelecimento.

Ao chegarem ao local, os militares encontraram a suspeita do lado de fora. Ela se identificou como policial penal e alegou que algumas pessoas teriam tomado sua arma dentro do bar.

A versão da vítima, no entanto, apresentou outra dinâmica. O homem relatou que estava no interior do estabelecimento quando viu a suspeita sacar a arma entre os frequentadores. Preocupado com o risco, aproximou-se para orientá-la a guardar a pistola, já que o ambiente estava cheio. Nesse momento, segundo ele, a policial penal passou a agredi-lo, rasgando sua camisa e danificando seu celular.

O cliente conseguiu desarmá-la, mas continuou sendo empurrado e agredido até que outras pessoas acionaram a PM. Ele entregou aos policiais uma pistola Glock 19, Gen5, com brasão da Polícia Penal de Mato Grosso, além de um carregador com 15 munições intactas.

Testemunhas confirmaram ter visto o momento em que a mulher sacou a arma. Elas relataram ainda que, ao entrar no bar, a suspeita registrou seus dados e informou portar o armamento. A PM constatou que a servidora estava bastante exaltada e chorava no momento do atendimento.

Os policiais ofereceram o teste do etilômetro para verificar possível embriaguez, mas ela recusou. A suspeita apresentava um dedo da mão direita inchado, o que atribuiu ao momento em que foi desarmada.

Testemunhas afirmaram possuir filmagens do episódio, que devem ser entregues às autoridades. As partes envolvidas e as testemunhas foram encaminhadas à Central de Flagrantes para as providências cabíveis. Segundo a PM, a policial penal foi orientada a comunicar o ocorrido ao superior imediato, mas se recusou.

Por Folhamax