-| RIPA NOS MALANDROS |-

O cacique Carlos Waximauri, da aldeia Hawalora, localizada na zona rural de Santa Terezinha, informou que os bandidos que atacaram o batalhão da Polícia Militar em Confresa e explodiram a empresa de segurança e transporte de valores Brinks na tarde deste domingo (9) fugiram em lanchas pelo Rio Araguaia com destino a Ilha do Bananal, que fica entre Mato Grosso e Tocantins. A informação foi divulgada no site Notícia dos Municípios.

De acordo com o cacique, na região estão localizadas várias aldeias e tribos. Inclusive, em uma delas foram encontrados dois carros blindados abandonados pelos criminosos. Um deles tinha marcas de sangue, o que indica que pode haver alguém baleado, já que houve troca de tiros com a Força Tática da Polícia Militar.

“Eles chegaram aqui muito apavorados e nervosos em 4 veículos acredito que blindados e fortemente armados, percebemos que eles não queriam confusão com os índios, apenas fugir. Na fuga eles deixaram dois carros na Fazenda Tapiraguá e dois na aldeia vizinha Itxala do cacique Alex Weura, um dos carros foi queimado, um dos bandidos voltou de moto e ateou fogo com explosivos e o carro que veio a explodir provocando um barulho ensurdecedor”, disse o líder indígena.

O líder indígena informou ainda que cinco lanchas esperavam os criminosos na região. Ele disse ainda que mais de 10 bandidos montaram nas lanchas e fugiram.

A Polícia Militar confirmou que a Ilha do Bananal é uma das rotas de fuga dos bandidos. Dezenas de militares, incluindo homens lotados na Força Tática e Bope, estão atuando para tentar localizá-los.

Nesta segunda-feira, o governador Mauro Mendes afirmou que conversou com secretários de Segurança dos estados de Goiás e Tocantins, além do ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele busca apoio de policiais locais e autorização para que agentes de segurança de Mato Grosso atuem nas fronteiras dos estados vizinhos para capturar os criminosos.

Também pediu apoio da Força Aérea Brasileira.

Por J1Agora