CORPOS CARBONIZADOS EM CARRO NA BOLÍVIA JÁ ESTÃO EM MT PARA EXAMES
em 25/10/2023 as 16:37
Os restos mortais dos corpos carbonizados encontrados na última sexta-feira (19) dentro de um carro com placas do Brasil, em uma área de mata de San Matías, na Bolívia, foram transportados para Mato Grosso. As vítimas serão submetidas a exames de necropsia no Instituto Médico Legal (IML), que irá revelar suas identidades.
Um dos corpos foi enviado para Cuiabá e o outro para Rondonópolis.
Informações divulgadas pelo jornalista Giovani Júnior apontam que existe a suspeita de que as duas vítimas sejam brasileiras. Inclusive, cogita-se que um dos mortos carbonizados possa ser o criminoso conhecido como Júnior Gago, de 33 anos, conhecido por participar de roubos a bancos e arrombamentos de caixas eletrônicos.
Uma das linhas de investigação sugere que o crime tenha sido cometido devido á disputa entre facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas. O crime ocorreu nas proximidades de San José de la Frontera, um assentamento que faz fronteira com Cáceres.
De acordo com informações preliminares, a polícia local, ao analisar o crânio de um dos corpos, constatou que pode ser de uma mulher. Segundo informações divulgadas por Giovani Júnior, Gago está foragido da Justiça. O caso está sendo investigado pelas polícias boliviana e brasileira.
Em entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real nesta terça-feira (25), o delegado Caio Albuquerque, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), informou que uma família de uma das vítimas estava velando o corpo em uma região de Cuiabá.
Conforme o delegado, o procedimento padrão para casos de morte violenta é encaminhar o corpo para a necropsia para verificar a causa da morte e identificar a vítima antes de liberá-lo para o sepultamento. "O corpo foi encaminhado para o IML e, até o momento, não há informações sobre a identidade, pois está bastante destruído e carbonizado", informou o delegado.
As investigações continuam em andamento por parte da Polícia Civil de Mato Grosso.
Por Folhamax
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