DELEGADO: ‘SE TRIO NÃO FOSSE PRESO MAIS MOTORISTAS DE APP TERIAM SIDO MORTOS' EM MT
em 16/04/2024 as 20:39
O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) afirmou, na manhã desta terça-feira (16), que os criminosos (um rapaz de 20 anos e outros dois menos de 15 e 17 anos) envolvidos nos assassinados dos motorista de aplicativo, planejavam fazer mais uma vítima se não tivessem sido presos.
“Eles tinham a intenção de pegar os veículos das vítimas para comercializar, se o crime desse certo, porem como desenvolveram essa espécie de ‘prazer’ viraram uns verdadeiros seriais killers, querendo praticar mortes a cada dia”, disse.
“Eles falaram no depoimento que se não tivessem sido presos, certamente naquele dia – no caso ontem à noite – eles teriam feito mais uma vítima”, acrescentou delegado.
O trio de assassinos é composto por Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, e outros dois adolescentes de 17 e 15 anos.
Os delegados Nilson e Olímpio da Cunha Fernandes Jr. consideram os criminosos como “serial killers”, ou seja, pessoas que cometem assassinatos em série com vítimas de perfil semelhante e sempre com o mesmo modus operandi. Segundo os policiais, eles deixaram claro em depoimento que não iriam parar com os crimes.
O menor de 17 anos teve o irmão morto após uma vítima reagir a um assalto. Segundo o delegado Nilson, o menor teve a sensação de que o crime perdeu e de que ele iria sempre matar a vítima por vingança.
“Ele acabou se encantando pela pratica do homicídio, do latrocínio. Foi quando ele sentiu prazer, que acabou gerando uma compulsão”, detalhou Nilson.
A única vítima que escapou com vida foi o primeiro motorista sequestrado, que teria falado sobre Deus e mostrado foto de sua família e foi liberado após o menor de 15 anos apelar aos outros pela vida da vítima. Depois disso, porém, eles não pararam mais.
“Além de ficar com o veículo, eles matavam a vítima do roubo independente dela reagir ou não. Iria morrer de qualquer forma”, afirmou Nilson Farias.
Por 24horasmt
Discussão (0)
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar e comentar as reportagens.
Desta forma os comentários aqui postados por nossos respeitosos leitores são de inteira responsabilidade civil e criminal dos mesmos.