O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) afirmou, na manhã desta terça-feira (16), que os criminosos (um rapaz de 20 anos e outros dois menos de 15 e 17 anos) envolvidos nos assassinados dos motorista de aplicativo, planejavam fazer mais uma vítima se não tivessem sido presos.

“Eles tinham a intenção de pegar os veículos das vítimas para comercializar, se o crime desse certo, porem como desenvolveram essa espécie de ‘prazer’ viraram uns verdadeiros seriais killers, querendo praticar mortes a cada dia”, disse.

“Eles falaram no depoimento que se não tivessem sido presos, certamente naquele dia – no caso ontem à noite – eles teriam feito mais uma vítima”, acrescentou delegado.

O trio de assassinos é composto por Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, e outros dois adolescentes de 17 e 15 anos.

Os delegados Nilson e Olímpio da Cunha Fernandes Jr. consideram os criminosos como “serial killers”, ou seja, pessoas que cometem assassinatos em série com vítimas de perfil semelhante e sempre com o mesmo modus operandi. Segundo os policiais, eles deixaram claro em depoimento que não iriam parar com os crimes.

O menor de 17 anos teve o irmão morto após uma vítima reagir a um assalto. Segundo o delegado Nilson, o menor teve a sensação de que o crime perdeu e de que ele iria sempre matar a vítima por vingança.

“Ele acabou se encantando pela pratica do homicídio, do latrocínio. Foi quando ele sentiu prazer, que acabou gerando uma compulsão”, detalhou Nilson.

A única vítima que escapou com vida foi o primeiro motorista sequestrado, que teria falado sobre Deus e mostrado foto de sua família e foi liberado após o menor de 15 anos apelar aos outros pela vida da vítima. Depois disso, porém, eles não pararam mais.

“Além de ficar com o veículo, eles matavam a vítima do roubo independente dela reagir ou não. Iria morrer de qualquer forma”, afirmou Nilson Farias.

Por 24horasmt