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Contrariando a tradição dos ex-presidentes da Câmara Municipal, de fazer o acerto rescisório de todos os servidores comissionados e, só depois, apurar a sobra de caixa para transferência ao executivo, o ex-presidente Luiz Landim (UB), não teria feito algumas rescisões de servidores e zerado o caixa da Câmara, no mês de dezembro. A informação é da nova Mesa Diretora, presidida pelo vereador Flávio Negação (MDB).

A direção explica que o repasse do duodécimo do Poder Executivo para a Câmara só ocorrerá no dia 20 de janeiro. E, que até lá não dispõe de recursos para a rescisão de contratos de alguns assessores. E, que, enquanto isso, o ex-presidente Luiz Landim (UB) teria transferido, sem nenhuma publicidade, da Câmara Municipal, onde até dia 31/12 foi presidente, para a Prefeitura, onde agora é vice-prefeito, o montante de R$ 1.635.461,74, somente em 2024.

O ex-presidente e atual vice-prefeito nega as informações, garantindo que a maioria das rescisões foram realizadas e que deixou dinheiro em caixa para quitar todos os débitos que foram empenhados. Landim garante que “tratamos com todos os vereadores sobre as rescisões dos servidores, dias antes das eleições. Portanto, a maioria foi feita. Só não foram feitas rescisões dos servidores que os próprios vereadores não quiseram”.

“Deixamos dinheiro em caixa para pagar os débitos empenhados e só não foram feitas rescisões dos assessores que os vereadores não quiseram” diz o ex-presidente Luiz Landim.

Acrescenta que “além disso, deixamos dinheiro em caixa para quitar todos os débitos empenhados. Isso pode ser comprovado no financeiro da Câmara”. O ex-presidente ressalta que “agimos dentro da legalidade. Seguimos rigorosamente, a orientação jurídica. A lei diz que, até no dia 31 de dezembro,  a sobra dos recursos devem ser devolvidos. E, assim fizemos”.

Apesdar da explicação, a atual direção da Casa, assinala que em razão de o repasse do duodécimo do poder Executivo para a Câmara só ocorrer no dia 20 de janeiro, terá que esperar, até lá, para fazer a rescisão de contratos de alguns assessores.

“Habitualmente, os presidentes zeram todas as despesas da Câmara, inclusive, com as rescisões do fim de exercício, até o dia 31 de dezembro, mesmo que alguns sejam novamente contratados com efeitos de 01 de janeiro. Isso não ocorreu, com exceção de alguns cargos, vários ficaram sem término, e, consequentemente, sem o pagamento da rescisão”.

A atual direção da Câmara ressalta ainda que, enquanto falta verba para rescisão de contratos de alguns servidores, por outro lado, o ex-presidente Luiz Landim (UB) teria transferido, sem nenhuma publicidade, da Câmara Municipal, onde até dia 31 de dezembro foi presidente, para a Prefeitura, onde agora é vice-prefeito, o montante de R$ 1.635.461,74, somente em 2024.

Um cronograma expedido pela Câmara mostra que a devolução de mais de R$ 1.6 milhão, foi feita de forma escalonada do dia 5 de julho a 31 de dezembro.  No dia 5 de julho; R$ 300 mil. Dai a 12 dias, no dia 17 do mesmo mês, mais R$ 300 mil. No dia 11 de outubro, 6 dias após as eleições que reelegeu a prefeita Eliene Liberato Dias e Landim vice, mais R$ 300 mil. Dia 26 de novembro, R$ 36 mil. A maior devolução: R$ 699, 116,20 ocorreu no dia 31 de dezembro.

Por ExpressãoNotícias