As investigações sobre o assassinato de Laysa Moraes Ferreira, 30, ocorrido em Cuiabá em janeiro deste ano, descartaram o crime passional devido aos sinais de violência encontrados no corpo. O delegado responsável pelo caso afirmou que os sinais são características da ação de organização criminosa e que a motivação do crime pode vir de um gesto que a vítima fez em foto.

Edson Pick, delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou em entrevista nesta terça-feira (21) que a investigação do assassinato segue ouvindo os amigos e parentes da vítima.

Nas redes sociais da artista, estavam fotos em que Laysa fazia menção a um sinal utilizado por uma facção e Pick tem como hipótese que essa pode ter sido uma das motivações.

“Existem algumas imagens na rede social dela onde ela faz menção a um gesto que uma facção criminosa utiliza como sinal. A outra facção rival pode ter enxergado isso como uma afronta tendo em vista que ela participava das batalhas de rimas e ela pode ter sido assassinada por esse gesto. Essa é uma linha de investigação”, explicou o delegado.

A DHPP segue apurando homicídio. No momento, eles tentam recriar a rotina da vítima para identificar possíveis desdobramentos. O pai da jovem ainda será ouvido pela equipe.

Por Gazeta Digital