<a href="http://www.ripanosmalandros.com.br/a-beira-do-caos-explosao-da-violencia-pode-triplicar-com-corpos-espalhados-pelas-ruas-caso-a-pm-aquartele-nas-proximas-horas/policia-militar-19-11-13-615x340/" rel="attachment wp-att-24400"><img class="aligncenter size-full wp-image-24400" alt="Policia-militar-19-11-13-615x340" src="https://ripanosmalandros.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Policia-militar-19-11-13-615x340.jpg" width="615" height="340" /></a>Corpos espalhados pelas ruas. Uma violência nunca vista na história deste Estado, um dos mais ricos da Federação. Não temos policiais para trabalhar no combate a criminalidade. Aliás, temos mais bandidos do que policiais em Mato Grosso. Isso é apenas uma das realidades que a sociedade não sabe. Nosso salário está achatado. O Governo esconde o sol com a peneira, mas a realidade solta aos olhos com um índice absurdo de violência. Números de mortes tão altos que já ultrapassa os limites da tolerância. E pode ficar pior, pois nós vamos parar, hoje ou a qualquer momento. Se for preciso até durante a Copa do Mundo, alertou um militar que pediu para não ser identificado. O aquartelamento da Polícia Militar é quase inevitável.
Faz tempo que a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News vem alertando o Governo de Mato Grosso, a sociedade e as autoridades constituídas deste Estado. Falta policiais civis, militares e para o Corpo de Bombeiros. Às vésperas de q1uatro partidas da Copa do Mundo em Cuiabá, a situação pode chegar à calamidade pública com a explosão ainda maior da violência.
A Polícia Militar não homens para trabalhar em Cuiabá, mas a situação da sociedade que vive no interior do Estado ainda mais dramática.com a explosão da violência até em cidadezinhas pacatas onde a paz era a tônica. Nos últimos cinco anos a violência aumentou mais de 200%, chegando a determinados locais, muitas vezes até a 400%, inclusive em Cuiabá e Várzra Grande.
Faz mais de 25 anos que a Polícia Militar não consegue equiparar seu efetivo com o número de habitantes de cada cidade do Estado. Hoje, segundo a própria Polícia Militar, que não fala com medo de represaria e perseguição política, Mato Grosso teria que ter um efetivo entre 15 a 20 mil homens entre soldados, cabos, sargentos, suboficiais e oficiais.
Números que dessem condições da PM colocar nas ruas, pelo menos seis mil homens em todo o Estado. A realidade é bem outro, a PM não tem em seus quatros, nem sete mil homens, embora diga que tem. Ou seja, com esse efetivo, Mato Grosso não recebe por dia para segurança em 146 municípios, nem 1.500 homens por dia. Um absurdo.
E dentro dos quadros da Polícia Civil a situação não é muito diferente, embora os salários sejam. Os policiais civis ganham muito mais que os militares de todas as patentes. Aliás, por merecimento, tanto pela luta da categoria, como pela competência, mas também está à beira da falência em se tratando de homens para trabalhar.
Para a sociedade, e as autoridades também, existem locais no interior do Estado que a figura do delegado é utopia. Muitas vezes quem faz trabaçho delegado é o escrivão, que tem que correr de uma cidade para a outra para registrar Boletins de Ocorrência (BOs), autuar criminosos em flagrantes e conduzir presos para as cadeias públicas, pois muitas cidades do interior do Estado nem Delegacia a de Polícia tem. Isso é uma realidade incontestável. Realidade já denunciada várias vezes pelo 24 Horas News.
Com tanta deficiência, as Polícias Civil e Militar pouca coisa pode fazer para evitar uma catástrofe futura, pois Mato Grosso inteiro está registrando BOs de todos os tipos, principal uso e tráfico de drogas, roubos a bancos, a comércios, a empresas e a residência. Furtos e, principalmente casos de homicídios e latrocínios: roubos seguidos de morte. Em cidades onde não tinha nada para a Polícia fazer, hoje tem pelo menos três ocorrências por dia. Isso representa um aumento de 300% na violência. Isso é preocupante, alerta um policial.
Por tudo isso, segundo a reportagem apurou, tanto junto a policiais revoltados pelo descaso do Governo, quanto a uma fonte de dentro da própria Polícia Militar, a paralisação através de aquartelamentos pode explodir a qualquer. Os caras falam, falam e não resolvem nada. Falam, prometem, mentem e não resolvem nada. O Governo já viu o que aconteceu em outros Estados brasileiros. Será que o Governo de mato Grosso quer que aconteça a mesma coisa aqui para tomar uma providência sem falar muito?, questionou um policial.
Olha meu amigo, se a Polícia hoje já registra mais de dois homicídios por dia. Ou seja, crimes de morte que aumentaram mais de 100% nos últimos cinco meses. Imagina você se a Polícia Militar cruzar os braços para reivindicar seus direitos. Isso aqui vai virar um caos, um estado de calamidade púbica, alerta um representante da Polícia Militar, que completa:
- Vão ser corpos espalhados para todos os lados. Veja bem, essa catástrofe já aconteceu aqui em Cuiabá com uma greve da Polícia Civil, quando corpos ficaram mais de 12 horas para serem liberados. Nos paguem um salário digno, mas também contratem quanto policiais civis e militares forem precisos e necessários, pois do que que as coisas vão, vamos, com certeza, em pouco tempos ficar em primeiro lugar na violência brasileira.
Mais revoltado, um policial chama a atenção para as artimanhas preparadas não se sabe por quem ou a amando de quem. Artimanhas que criam unidades das Polícias Civil e Militar, sem que as duas instituições tenham homens para trabalhar nas que hoje já existem. Os caras criam novas unidades. Novas delegacias na Civil e postos da PM, mas nós não temos homens nem para trabalhar nas que já existem. Tudo é feito para impressionar a sociedade, criando uma sensação e segurança que não existe. Isso é um crime que nunca é denunciado, detona
"Vejam bem que absurdo. O Governo destruiu os Centros Integrados de Segurança e Cidadania (Ciscs), que hoje edstão praticamente abandonados. Isso depois que a Segurança Pública também desativou todas as Delegacias Distritais, justamente por falta de policiais para trabalhar. E pelo mesmo motivo também desativou os Ciscs por falta de pessoal. Essa é umas das principais provas de que a Segurança Pública de Mato Grosso hoje precisa contratar mais de 20 mil homens entre policiais civis, militares e bombeiros militares para trabalhar. Precisamos nos salvar, para salvar uma sociedade que está sendo destruída pela violência e ninguém faz nada", conclui.
<strong> A VIOLÊNCIA</strong> - Em apenas duas cidades de Mato Grosso, a Polícia já registrou 28 assassinatos apenas neste mês de maio em apenas 15 dias (até nesta quinta-feira, 15). Entre janeiro e 15 de maior deste ano, a Polícia já contabilizar 205 assassinatos apenas na Grande Cuiabá.
Fonte:24horasnews