Vibradores podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, diz pesquisa
em 04/11/2013 as 18:32<a href="http://www.ripanosmalandros.com.br/vibradores-podem-ajudar-a-aliviar-os-sintomas-da-menopausa-diz-pesquisa/6767f34831a8c6dd65b54f052aeebde2/" rel="attachment wp-att-15640"><img class="aligncenter size-full wp-image-15640" alt="6767f34831a8c6dd65b54f052aeebde2" src="https://ripanosmalandros.com.br/wp-content/uploads/2013/11/6767f34831a8c6dd65b54f052aeebde2.jpg" width="544" height="271" /></a>Muitas mulheres evitam falar sobre sua saúde sexual e ficam mortificadas quando o assunto é vibradores. Como o tema muitas vezes fica banido das rodas de discussão, o fato de que vibradores podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa passa despercebidos por muitas. Uma pesquisa desenvolvida por Mary Jane Minkin, professora obstétrica, ginecologista e de ciências reprodutivas da universidade de medicina de Yale, nos Estados Unidos, mostrou os efeitos que o vibrador pode ter na saúde de mulheres durante e após a menopausa. Além de professora, Minkin também tem um consultório particular onde recomenda o uso do brinquedo. Em <a href="http://www.faboverfifty.com/health/page/2"><strong>entrevista</strong></a> ao jornal americano The Huffman Post, onde expôs sua pesquisa, Minkin explica que na menopausa, a vagina costuma ter um fluxo de sangue menor por conta da falta ou poucas quantidades de estrogênio. Isto pode causar atrofia vaginal, secura na região, infecções no trato urinário, coceira e dores e sangramento durante a relação sexual. Com o uso de vibradores frequentemente, as mulheres aumentam o fluxo de sangue e lubrificação na vagina, o que alivia ou elimina a atrofia vaginal e todos os outros sintomas. Algumas preferem tratamentos hormonais com estrogênio, mas segundo Minkin, o vibrador pode ser usado independente de estar ou não sob terapia hormonal. Na verdade, com o uso dos vibradores, algumas pacientes sentem que o tratamento hormonal se torna obsoleto ou que precisam dele em menor quantidade. Uma dúvida bastante recorrente é em relação a freqüência que se deve usar o vibrador. Em resposta, Minkin brinca dizendo que se uma coisa é boa, muito dela deve ser maravilhoso, e que não há restrições médicas sobre a quantas vezes é demais. Mesmo com os benefícios em relação à saúde, algumas mulheres se recusam a usar vibradores ou sequer tocar-se. Nestes casos, Minkin aconselha acompanhamento psicológico, mas sem nunca forçar o paciente a sair de sua zona de conforto. Sobre os vibradores, Minkin alerta para as marcas e materiais usados. Ela recomenda aqueles feitos com materiais medicamente aprovados, que não vão causar danos ao tecido vaginal. No começo, algumas mulheres encontram dificuldade por conta da secura da vagina. Minkin então aconselha lubrificantes e cremes que podem facilitar o processo. Outra pesquisa no qual a médica está envolvida é em uma clínica também de Yale, onde o trabalho é tentar ajudar mulheres que tiveram câncer a retomar uma rotina normal. Geralmente, muitas delas passaram por cirurgias e sessões de radioterapia que deixaram cicatrizes e diminuíram o fluxo de sangue. Nós estamos nos preparando para realizar um estudo sobre como os vibradores podem ajudar estas mulheres a manter a pélvis funcional e feliz, explicou. <strong>Sociedade puritana e patriarcal</strong> Em sua pesquisa, Minkin também alerta para o fato de que muitas mulheres que sofrem com os sintomas da menopausa não procuram ajuda. Segunda ela, a sociedade tem um quê puritano que condena as pessoas quando o assunto é vaginas. Sintomas como atrofia vaginal são assuntos sérios e que afetam grande parte da população feminina durante e após a menopausa. No entanto, Mink afirma que apenas 25% das mulheres procuram ajuda médica e que outra parcela nem mesmo sabem que isto é algo tratável. Além de se sentirem evergonhadas, as mulheres não são ensinados o suficiente sobre seus próprios corpos. Conhecimento sobre a menopausa não é muito divulgado e incentivado porque somos uma sociedade que valoriza meninas de 22 anos, e não mulheres de 52, disse. Segundo Minkin, este cenário está mudando, mas lentamente. Nós temos vidas mais longas e ultrapassamos a menopausa. Mas queremos viver vidas boas, não somente longas. O Viagra foi introduzido em 1998, mas ninguém se incomodou em falar sobre a parceira do homem. Fonte:olhardireto
