<div id="corpo" align="justify"><a href="http://www.ripanosmalandros.com.br/juiz-geraldo-fidelis-fiscalizara-cumprimento-da-pena-de-pedro-henry/gera-2/" rel="attachment wp-att-17992"><img class="aligncenter size-full wp-image-17992" alt="GERA" src="https://ripanosmalandros.com.br/wp-content/uploads/2013/12/GERA.jpg" width="576" height="420" /></a>O ex-deputado federal Pedro Henry, do PP-MT, condenado no processo do mensalão a 7 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, deverá cumprir a pena na Gerência Estadual de Polinter, em Cuiabá. Ao G1, o juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis, disse que a unidade oferece melhor segurança e estrutura para presos em regime semi-aberto. “Lá é um local fechado, com sistema de monitoramento apropriado para que o réu cumpra a pena sem preferência ou qualquer tipo de regalia”, pontuou. Na tarde desta sexta-feira (20), o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, autorizou a transferência do ex-deputado para a capital mato-grossense, onde reside a esposa e o filho menor de idade. O juiz Geraldo Fidélis avalia não haver nenhum tipo de entrave para que Henry cumpra a pena no estado e garante que estará “fiscalizando” junto ao sistema penitenciário a entrada e saída do ex-parlamentar. Ele disse que há dois dias autorizou, em um documento encaminhado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), a possibilidade de Henry cumprir pena na capital. No entanto, ressalta que até a noite desta sexta não havia recebido o despacho do STF ou da Vara de Execuções Penais de Brasília. A Polinter é um anexo da Penitenciária Central do Estado (PCE), maior unidade prisional do estado. Lá, segundo o magistrado, Pedro Henry poderá ter horários específicos para sair, sendo a partir das 6h, e de retorno, às 19h. Situação que, segundo o juiz, não ocorre na Casa do Albergado, outra unidade prisional, mas para os detentos do regime aberto. Na carta de renúncia ao mandato encaminhada para a Câmara Federal, logo após ter a prisão decretada, o ex-parlamentar disse que voltaria a exercer a profissão de médico. Henry é médico legista e clínico-geral. O advogado José Antônio Alvarez declarou que está recorrendo à Justiça para que Henry seja transferido antes do Natal. Até agora, o Supremo autorizou sete transferências no processo do mensalão, as de Pedro Henry e Pedro Corrêa e de outros cinco condenados para Minas Gerais. Dos 25 condenados, 21 já começaram a cumprir as penas - um deles está foragido, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.</div> &nbsp; <p align="right"><b>Por:</b> Kelly Martins</p>