O Conselho de Sentença de Campinápolis (475 km de Cuiabá) decidiu, por maioria dos votos, absolver Jorcelo Ferreira das Neves, responsável pela morte ocorrida em 2016 de Manoel de Jesus Carneiro Rezende. Jorcelo disse que praticou o crime porque Manoel estuprou sua filha quando a menina tinha entre 3 e 5 anos.

O júri, no entanto, condenou Jorcelo pelo vilipêndio de cadáver. A sessão de julgamento foi realizada na última sexta-feira (7).

Conforme as notícias divulgadas na época, o crime ocorreu na zona rural de Campinápolis. Jorcelo se deslocou até a casa de Manoel e o obrigou, em posse de uma faca, a segui-lo até o curral.

Lá, agrediu a vítima, amarrou seus braços para trás e depois tirou suas roupas. Depois, o acusado deu diversos golpes na região torácica e matou Manoel.

Jorcelo, ainda movido pelo sentimento de vingança, cortou o pênis da vítima. Ao júri, Jorcelo alegou que Manoel estuprou sua filha quando os dois trabalhavam em uma fazenda.

Ele ainda acrescentou que a vítima ameaçava matar a família da criança, caso ela contasse sobre os abusos. Diante dos fatos, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia em desfavor de Jorcelo pela prática de homicídio e pelo vilipêndio do corpo de Manoel.

Na sessão de julgamento não foram ouvidas testemunhas. Pelo crime de vilipêndio de cadáver, Jorcelo recebeu pena-base de um ano de detenção e 10 dias de multa.

Por Folhamax