Ocorrência Policial — Foto por: Reprodução

No sereno da madrugada desta sexta-feira (7), por volta das 3h50, a Polícia Militar foi acionada via CIOSP após relatos de disparos de arma de fogo em uma residência localizada no Bairro Cohab Nova.

Ao chegar ao local, a equipe confirmou a veracidade da denúncia. A moradora, em estado de choque, relatou que havia recebido mensagens desesperadas da filha, de 17 anos, aparentando estar sendo agredida e sequestrada. Poucos instantes depois, a mulher ouviu múltiplos disparos em frente à casa e também no corredor que dá acesso ao interior do imóvel.

Durante a verificação, os policiais localizaram quatro cápsulas deflagradas de calibre 9mm espalhadas pelo asfalto, bem em frente à residência. Os militares fizeram uma varredura no quintal e nos cômodos da casa, mas não encontraram marcas de sangue. A adolescente, por sua vez, não atendia mais as ligações da mãe, aumentando o desespero no local.

A área foi isolada, e a Polícia Civil e a Politec foram acionadas para os procedimentos de investigação e perícia.

Antes mesmo da chegada da equipe pericial, uma tia da vítima compareceu ao local e informou que a adolescente estava a salvo em sua casa, no bairro ao lado.

Os militares seguiram até o endereço informado e encontraram a jovem visivelmente abalada. Ela relatou que dois indivíduos teriam invadido sua residência atirando em sua direção, e que só sobreviveu porque conseguiu fugir pelos fundos do imóvel, se escondendo atrás de um colchão velho próximo a uma lixeira. Em seguida, correu até a casa da tia para pedir socorro.

A PM realizou diligências até a residência de um dos suspeitos, nas proximidades da praça do bairro, mas ele não foi localizado.

A vítima e uma testemunha foram conduzidas à delegacia para registro do Boletim de Ocorrência.

Até o momento, não foi informado o motivo da tentativa de homicídio, e o caso segue sob investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da 1ª Delegacia de Polícia.