MP VAI RECORRER PARA AUMENTAR PENA DE FRENTISTA QUE MATOU EX A FACADAS NA FRENTE DO FILHO
em 11/08/2023 as 18:00
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP) vai recorrer junto ao Tribunal de Justiça (TJMT) contra a decisão que condenou o frentista Antônio Aluízio da Conceição Marciano a apenas 20 anos de prisão, pelo assassinato da ex-namorada Emily Bispo da Cruz, em Cuiabá, apesar de cinco qualificadoras.
A informação foi confirmada ao RepórterMT pelo promotor Vinícius Gahyva, autor do recurso. No entanto, ele não revelou detalhes das justificativas ou quanto pretende majorar a pena.
O crime aconteceu no dia 13 de março, no meio de uma rua no bairro Pedra 90. Emily foi morta com 14 golpes de faca na frente do filho, de 4 anos.
Nesta quinta-feira (10), foi realizado o júri popular do caso. A audiência conduzida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira durou mais de seis horas.
Antônio Aluízio respondia pelo crime homicídio, com as seguintes qualificadoras: motivo torpe, meio cruel, utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, o fato de ela ser mulher e também por ter cometido o crime na frente de uma criança.
O Conselho de Sentença atendeu todas as qualificadoras, entretanto, a pena de 20 anos de prisão - em regime inicial fechado - não foi satisfatória, tanto para familiares da vítima, quanto para o MP.
Ainda na decisão, a magistrada impediu que o réu recorra em liberdade.
O crime
Emily estava levando o filho para escola, quando foi surpreendida pelo ex-namorado, que chegou de moto. Os dois tiveram uma breve discussão, quando Antônio sacou uma faca e golpeou a jovem 14 vezes, enquanto o filho dela assistia a tudo.
A jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Por RepórterMT
Discussão (0)
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar e comentar as reportagens.
Desta forma os comentários aqui postados por nossos respeitosos leitores são de inteira responsabilidade civil e criminal dos mesmos.