Violência — Foto por: Reprodução

Duas ossadas encontradas no último 17 de março, em uma região de mata de Várzea Grande, foram identificadas como sendo de Ricardo Oliveira Alves, 42, e Ryan Matos Alves, 18, respectivamente pai e filho. Eles estavam desaparecidos desde dezembro do ano passado, quando se mudaram de Manaus (AM) para Mato Grosso.

A Guarda Municipal de Várzea Grande havia encontrado os restos mortais em uma área de mata, no bairro Pirineu, no último dia 17. O laboratório forense da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) analisou o material disponível e confirmou que se trata dos desaparecidos.

Os dois, pai e filho, desapareceram no dia 2 de dezembro do ano passado. Ricardo havia se comunicado com a família no dia 1º de dezembro, avisando que Ryan havia sumido. A última visualização do pai no WhatsApp aconteceu no dia 3. Já a do filho foi no dia 29 de novembro.

Dentro da quitinete onde os dois moravam, foram encontradas duas malas prontas, como se estivessem prestes a viajar. No local também estavam vários objetos pessoais e documentos de identificação.

O imóvel fica no mesmo bairro onde as ossadas foram encontradas no mês passado.

Vera de Lima Celestino foi quem alugou a quitinete para Ricardo. Ela contou ao que o inquilino iria completar 7 meses morando no local.

"Muito triste. Quase não dormi por esses dias, eu gostava muito do Ricardo", contou Vera à reportagem.

Ricardo e Ryan eram naturais de Manaus (AM). Este último havia deixado a cidade de ônibus, no dia 27 de novembro e estava há poucos dias na nova cidade quando sumiu.

Vera conta que ficou surpresa com o desaparecimento de Ricardo e que chegou a mandar diversas mensagens no celular dele.

Ela ainda afirmou à reportagem que sabia da chegada de Ryan à quitinete, mas que não chegou a vê-lo por lá.

O caso ganhou repercussão nacional com a reportagem do Domingo Espetacular, no último dia 9 de março, que colocou pai e filho ao lado de outros desaparecidos na região. 

Por Gazeta Digital