A Polícia Civil investiga se o pedreiro Altair Antônio de Lima, de 57 anos, foi atraído para uma emboscada antes de ser morto com um tiro na cabeça na manhã do último domingo (25), em Cuiabá. 

Em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde, a esposa de Altair revelou que, há aproximadamente 20 dias, o esposo vinha recebendo mensagens de um homem, que ambos não conheciam, solicitando orçamento para a realização de uma obra em uma casa no bairro Cidade Alta, na capital.

Altair morava no bairro CPA 4 com a esposa, com quem era casado há seis anos. 

Antes de ser executado, ele estava no município de Diamantino e foi acionado para comparecer até uma residência no Capital, onde supostamente deveria fazer um orçamento para uma obra de reforma, no bairro Cidade Alta. 

"Nós chegamos lá procurando o endereço. Achamos a casa. Tinha dois rapazes na frente, e eu falei: 'amor, pergunta pra eles se é aqui'. O dono que mora lá disse que não sabia de reforma nenhuma. Ele pediu para esperar um pouquinho, que ia perguntar pra esposa. A esposa veio e perguntou: 'moço, quem te mandou aqui?'. Ela disse que ainda estava procurando uma empresa de pintura porque ia entregar a casa em dezembro", disse a esposa de Altair, dando a entender que a mulher que estava na residência não estava sabendo de nenhum orçamento.

Ainda conforme a esposa do pedreiro, nesse meio tempo, o mesmo homem que combinava a conversa sobre a obra mandou uma mensagem dizendo que já estava perto. 

"Ai ele mandou mensagem dizendo que estava perto do mercado Curió, mas foi questão de segundos... Encostou a arma na cabeça dele, não disse nada e atirou", acrescentou.

Altair, a esposa e o neto estavam em um veículo Gol, quando um motociclista não identificado emparelhou com o carro, efetuando os disparos. O atirador fugiu em seguida. Quando a Polícia Militar chegou ao local, constatou ao menos um tiro na cabeça da vítima, que morreu no local. Os policiais tentaram conversar com a esposa de Altair, que não conseguiu responder as perguntas, pois estava em estado de choque.

O neto da vítima, uma criança, também estava dentro do veículo e não se feriu. 

O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.

Por Folhamax