Foto por: Franciel Almeida

Rafael Henrique Gonçalves Poloni foi condenado a 16 anos de reclusão pela morte do próprio primo Felipe Gonçalves da Silva, morto com um tiro na cabeça na rua Principal, próximo a Escola Antônio Lino de Campos, no Carrapicho, em Várzea Grande, na noite de 1º de dezembro de 2017. Ele não poderá recorrer em liberdade.

Conforme a sentença do tribunal do júri, foi reconhecida por maioria a autoria do crime praticado por Rafael Poloni, por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e, além disso, a situação de porte irregular de arma de fogo.

Segundo os autos, “o réu teria agido por vingança em razão da vítima ter supostamente tentado seduzir a sua companheira e, mediante conversa enganosa estabelecida através de perfil falso nas redes sociais, atraiu a vítima para local previamente combinado, onde efetuou o disparo, provocando-lhe o ferimento causou sua morte”, diz trecho.

A denúncia foi recebida em 3 de junho de 2022.

A defesa do réu pediu sua absolvição em relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo, bem como pela desclassificação do delito de homicídio qualificado para lesão corporal seguida de morte e requereu o afastamento das qualificadoras.

Nos memoriais finais, o Ministério Público postulou pela pronúncia de Rafael, inclusive com fixação de valor a título de reparação de danos materiais e morais aos familiares da vítima, que era arrimo de família e deixou órfão filho menor de idade.

A defesa requereu o indeferimento do pedido de indenização à família da vítima.

Nesta terça-feira (26), Rafael foi julgado pelo tribunal do júri e o conselho de sentença decidiu por sua condenação.

Por Gazeta Digital