Líder do comando vermelho de Cáceres e região foi preso pela Polícia Militar na noite de ontem, (19), quinta feira, na cidade de Cuiabá, por uso de documento falso e teve mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil de Cáceres pelo homicídio de Thiago de Brito de Almeida, soldado do exército assassinado em janeiro na Praça do Bairro Cohab Nova, aqui na cidade de Cáceres.

Norivaldo Cebalho Teixeira (vulgo Tuta ou Mercúrio) ordenou o assassinato de um membro da facção rival, informações de testemunhas indicam que o rival frequentava o local, quase sempre, usando uma camiseta do Flamengo igual a que o Soldado Thiago usava no momento de sua morte.

Também foram cumpridos os mandados de prisão dos executores do crime Jailson Buck Rodrigues (vulgo Cuzinho ou Cangaceiro), Kássio Gomes de Oliveira, Adrian Da Silva Cuiabano (vulgo “Zé Pequeno”) e José Luis da Silva (vulgo “Pateta”), que já se encontravam presos na cadeia pública de Cáceres, por outros crimes.

Os indivíduos presos possuem extensa ficha criminal e são investigados por vários outros homicídios ocorridos na região.

Relembre o caso

Na noite de ontem, (22), sábado, por volta das 21Hs, a Polícia Militar foi acionada via CIOSP informando que na Rua dos Coelhos, no Bairro Cohab Nova, um veículo Corsa de cor preta, com cinco ocupantes teria efetuado disparos de arma de fogo contra uma pessoa, depois fugiram em disparada.

Após a solicitação as guarnições de serviço imediatamente foram até o local e constataram a veracidade dos fatos, encontrando a vítima caída ao solo, infelizmente sem sinais vitais, alvejado por disparos de arma de fogo, na quadra de esportes, próximo ao local do fato foram encontradas várias cápsulas de arma de fogo Cal. 9mm.

A vítima foi identificada com sendo Thiago de Brito Almeida, de 19 anos, morador da Rua Copacabana, no Bairro Vila Nova, sendo este, militar do exército brasileiro.

Foi realizado o isolamento e preservação do local de crime e posteriormente acionado a Polícia Judiciária Civil e a Politec que compareceram ao local e realizaram os trabalhos de praxe.

As pessoas que estavam próximas ao local não souberam dar qualquer tipo de informações sobre o ocorrido.

O IML realizou a retirada do corpo para a realização do exame de necrópsia.

Logo após o fato a divisão de homicídios da 1DP já trabalha nas investigações para identificar o autor ou autores do crime.