Um homem identificado como Ademir Carvalho Lauterio, de 50 anos, foi encontrado morto na manhã de ontem, sábado (6), em sua residência no bairro Albino Meneguetti, em Guarantã do Norte. A vítima, que era cadeirante, foi assassinada com aproximadamente 30 facadas.
Segundo a Polícia Militar, a equipe foi acionada por volta das 7h para atender a uma denúncia de homicídio.
Ao chegar no local, os policiais encontraram a residência com sinais de arrombamento e o corpo da vítima na cama, com diversas marcas de facadas. Ainda no local havia diversas embalagens de bebidas alcoólicas, como latas e garrafas de cervejas.
Ainda não há informações sobre o autor do crime ou a motivação do assassinato.
Na boquinha da noite de ontem, (6), sábado, por volta das 18:45Hs, a Polícia Militar através da Força Tática revebeu uma informação que em uma residência, próximo a antiga tabacaria vegas, no Bairro Cohab Velha, havia um indivíduo comercializando a erva maldita (maconha).
Em posse do endereço e da feição do indivíduo a equipe intensificou as rondas nas imediações onde o suspeito foi encontrado e abordado, sendo este, de 20 anos, e durante o baculejo foi encontrado no bolso de sua bermuda cinco porções de maconha e a quantia de R$ 160,00 (cento e sessenta reais), em notas miúdas.
Perguntado ao suspeito se na residência havia mais entorpecentes, respondeu que não e que poderiam verificar, o que de fato aconteceu, porém, nada de ilícito foi encontrado.
Diante da situação o suspeito foi enfiado no camburão e encaminhado ao CISC para as devidas providências.
Uma mulher, de identidade não revelada, inconformada com o término do relacionamento foi presa após arrombar a residência do ex-namorado e ameaçar chamar ”amigos”; da facção Comando Vermelha para mata-lo em Itiquira, na tarde de ontem, sexta-feira (05).
Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi comunicada por volta de 12h30 sobre uma violação de domicílio na Avenida 13 de Maio, no centro da cidade. A vítima foi até a base da PM e informou que havia terminado um relacionamento de um ano a dois dias e que havia se mudado para a casa de um amigo.
Na data do ocorrido, sua ex-namorada foi até lá, arrombou uma janela e entrou no imóvel sem seu consentimento. A mulher teria proferido ameaças, dizendo que “iria chamar os irmãos do comando para matá-lo”. A polícia foi até o local e encontrou a suspeita no interior da casa.
Diante da situação, a mulher foi conduzida á delegacia e negou o arrombamento, afirmando que entrou na residência pela porta da frente, uma vez que possuía uma chave que havia sido emprestada a ela por uma pessoa conhecida como "Prefeito". A Polícia Civil investiga o caso.
A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, no primeiro semestre deste ano, 2.088 mandados de prisões, fruto de investigações realizadas pela instituição para reprimir e descapitalizar organizações criminosas que atuam no estado. O número representa um aumento de 86,27% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram cumpridas 1.121 prisões, um reflexo do aumento das operações policiais no combate ao crime organizado.
Foram mais de 263 operações deflagradas entre janeiro e junho com foco no combate à atuação de organizações criminosas que agem, principalmente, no tráfico de drogas, delito que sustenta outras ações ilícitas, como a lavagem de dinheiro e ocultação de bens adquiridos de forma ilegal. Além disso, as operações visam ainda a resolução de crimes graves como homicídios, roubos, lavagem de capitais, violência doméstica e exploração sexual infantil.
Na avaliação da delegada-geral da instituição, Daniela Maidel, o crescimento de operações policiais mês a mês é reflexo do empenho de centenas de policiais civis, que estão cada vez mais qualificados e melhor equipados, para enfrentar todo tipo de investigação, das simples até as mais complexas. “Diferente da atuação diária, que se reflete em prisões em flagrantes, as operações são oriundas de meses, e até anos, de investigações sigilosas. E esse planejamento tem um foco bastante específico, que é desarticular os esquemas financeiros e descapitalizar as organizações criminosas que lavam o dinheiro para dar aparência de legalidade. A investigação qualificada tem surtido os resultados que apresentamos à sociedade, reprimindo duramente a atuação das organizações criminosas, dando resposta à população e reforçando o papel do Estado na sociedade mato-grossense”, destacou a delegada-geral.
No esforço conjunto de combate às facções criminosas se destaca a Operação Erga Omnes, um plano macro da Polícia Civil focado na repressão ao tráfico doméstico e interestadual de entorpecentes nas 15 regionais da instituição no Estado.
Outro destaque do semestre foi a Operação La Catedral, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste, que desarticulou uma associação criminosa liderada por um preso detido na cadeia pública do município. De dentro da unidade prisional, ele criou um esquema para lavar dinheiro ilegal e pagar propinas, com a participação do diretor da cadeia. Na operação foram cumpridas 132 ordens judiciais de prisões, buscas, bloqueio e sequestro de bens dos investigados. Apenas dos 21 veículos sequestrados, a soma ultrapassa os R$ 3,1 milhões.
Lavagem do tráfico e organização criminosa
As investigações produzidas a partir de levantamentos técnicos resultaram em operações que desarticularam esquemas usados para ocultar o patrimônio ilícito de organizações criminosas, a exemplo das Operações Follow the Money, Gravatas, Reset e Apito Final, incluídas no planejamento estratégico da Operação Erga Omnes.
A operação Apito Final, coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado, desarticulou um grupo criminoso liderado por Paulo Witer Paelo, que estava em regime semiaberto e monitorado por tornozeleira eletrônica, operando um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico em Cuiabá, com a aquisição de um patrimônio considerável, que incluiu bens móveis e imóveis como veículos de alto padrão, supermercado, apartamentos e até uma arena esportiva. Por diversas vezes, Paelo burlou o sistema de monitoramento e realizou viagens de lazer para cidades do sul, sudeste e nordeste do país. Enquanto viajava, sua tornozeleira emitia sinal de que ele, supostamente, estava em Cuiabá. Gravatas
Em março, a Delegacia de Tapurah deflagrou a operação com 16 ordens judiciais, que teve entre os alvos quatro advogados, um policial militar e três líderes de uma facção criminosa. A investigação apontou que os líderes criminosos se associaram aos advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, para atuação em delitos como o tráfico de drogas, tortura e lavagem de capitais. Além da atividade jurídica legal, os advogados atuaram para embaraçar investigações policiais, repassar informações da atuação policial e auxiliar em crimes graves, como tortura, realizando o levantamento de dados das vítimas.
Ainda, intermediaram a comunicação entre os líderes da organização criminosa, que estão presos, e outros que estavam soltos.
Follow the Money
Resultado de uma investigação subsidiada em levantamentos e análises, inclusive financeira dos envolvidos na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Sinop, a operação foi deflagrada em 21 de março, coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos do município, com o cumprimento de 136 ordens judiciais. Quarenta investigados foram presos na operação por força de mandados e 12 suspeitos autuados em flagrante por posse de armas, acessórios e munições de uso restrito e tráfico de drogas.
A investigação teve início com a apreensão de quase meia tonelada de maconha, em uma chácara em Sinop, em julho de 2022. A partir de então, a Derf de Sinop mapeou os envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro, que utilizavam empresas fantasmas e também reais para dissimular o capital ilícito, dando a aparência de licitude às transações ilegais.
Uma farmácia em Cuiabá estava entre as empresas usadas na lavagem de dinheiro. Os medicamentos apreendidos na operação foram doados à Secretaria de Saúde de Cuiabá e somam R$ 190 mil.
Reset
Na região da fronteira do estado, a Polícia Civil concentrou esforços investigativos na Operação Reset. Com o apoio do Ministério Público Estadual e em parceria com a Polícia Militar, foram cumpridas 64 ordens judiciais de busca e apreensão em 10 cidades da região. A operação teve como alvos, integrantes de facções criminosas envolvidos em crimes como o tráfico de drogas, tortura e homicídios.
Recovery Ultimato
Em abril, a Delegacia de Sorriso deflagrou a Operação Recovery Ultimato com 90 ordens de prisões preventivas cumpridas em 13 cidades de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pará e Distrito Federal. Os alvos são investigados por integrar organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Dois alvos da operação foram remanejados por ordem judicial para o isolamento no regime disciplinar diferenciado na unidade prisional onde estão custodiados. A medida foi deferida pelo juízo da Vara Criminal contra o Crime Organizado da Comarca de Sinop após a Polícia Civil apontar que, mesmo presos em Cuiabá, os líderes criminosos continuavam com acesso a telefones celulares e ordenando a execução de diversos crimes aos comparsas nas ruas.
Um dos alvos da Recoverry Ultimato, e também da decisão que determinou o isolamento prisional, foi Robson Júnior Jardim dos Santos, conhecido como ‘Sicredi’. Ele foi investigado nas fases anteriores da Operação Recovery por ordenar a execução de homicídios e responsável pelo tráfico de entorpecentes na região de Sorriso.
Na manhã deste sábado, (06), por volta das 09Hs, a Polícia Militar foi acionada via CIOSP onde populares informaram que próximo a lendária figueira, ao lado da cadeia feminina, havia um motociclista caído ao solo, com lesões pelo corpo.
Após a solicitação a rádio patrulha foi ao local e constatou a veracidade das informações, encontrando motociclista de iniciais G.A. de 51 anos, com várias lesões pelo corpo, onde passou a relatar que no momento do acontecido seguia pela referida via, sentido cadeia feminina/Rua do Lavapés e, quando passava próximo ao quebra molas, um veículo que seguia sentido contrário, realizou a conversão à esquerda de maneira muito fechada, então, para não bater de frente com o veículo desviou para o lado esquerdo e acabou batendo em uma moto Honda Biz que estava estacionada as margens da via, vindo a cair ao solo e sofrendo várias lesões.
O SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) foi acionado e encaminhou a vítima até o hospital regional onde permaneceu recebendo cuidados médicos.
Diante da situação foi registrado o boletim de ocorrência.
Forças de segurança localizaram dois corpos masculinos em uma região de mata, na cidade de Apiacás. Eles teriam sido mortos após ordem de lideranças de uma facção criminosa atuante em Mato Grosso. Durante as buscas, um terceiro corpo foi encontrado. Seis pessoas foram presas suspeitas de participação nos assassinatos.
Duas das vítimas foram identificadas como: Bruno Ribeiro Bilhalva, 27 anos, e Cristian de Paula da Silva, 18 anos. A identidade do terceiro cadáver, encontrado em cocho, ainda não foi revelada.
Policiais civis informaram que, na quinta-feira (4), receberam informações do registro de dois boletins de ocorrência denunciando que Bruno e Cristian, que moravam juntos em uma quitinete, estavam desaparecidos. Uma operação com a Polícia Militar foi montada.
Na madrugada de sexta-feira, os investigadores descobriram que a dupla estava sendo mantida em cárcere em um sítio da região. Os agentes foram ao local denunciado e flagraram dois homens tentando fugir pela mata.
Após alguns minutos de buscas, os suspeitos foram localizados. Eles estavam sujos de sangue e confessaram que haviam acabado de matar Cristian e indicaram o local onde o corpo estava escondido. Uma faca foi apreendida. Além disso, a Polícia Militar encontrou dois tabletes de maconha escondidos na área.
Na madrugada de sexta-feira (5), os policiais identificaram os autores do homicídio de Bruno. Os agentes descobriram que ele foi sequestrado, amarrado, levado para uma área remota e obrigado a cavar sua própria cova. No local, ele foi morto com três tiros e enterrado.
Após o crime, mais dois homens foram presos em flagrante. Ao todo, seis pessoas foram presas pela morte de Bruno e Cristian. Durante a operação, a polícia também apreendeu drogas na casa de um dos suspeitos envolvidos no homicídio de Bruno.
A investigação revelou que os assassinatos contra Bruno e Cristian foram ordenados por uma facção criminosa. Os homens teriam cometido um latrocínio na segunda-feira (1), levando um veículo.
Durante as buscas, a polícia encontrou o corpo de uma terceira vítima, um mascate, que estava em um cocho. O cadáver não foi identificado. O homem teria sido a vítima do latrocínio.
Além dos três corpos e das seis prisões, a operação resultou na apreensão de mais de dois quilos de maconha e na localização de um carro queimado, utilizado pelos suspeitos no homicídio de Bruno.
Na noite de ontem, (05), sexta feira, por volta das 20Hs, a Polícia Militar foi acionada via CIOSP para atender um entrevero entre dois irmãos em sua residência localizada no Bairro Cavalhada.
Após a solicitação e em posse do endereço a rádio patrulha foi ao local, lá, em conversa com a vítima, o jovem de 19 anos, o mesmo passou a relatar que seu irmão, de 50 anos, havia lhe dado uma surra com cabo de vassoura, onde veio a sofrer uma lesão na cabeça, próximo a orelha.
A vítima contou ainda que o entrevero aconteceu após o seu irmão lhe acusar de ter bagunçado o quarto dele.
A guarnição policial socorreu a vítima até a UPA onde permaneceu recebendo cuidados médicos.
O suspeito foi algemado e conduzido ao CISC para as devidas providências.