Um idoso de 61 anos e um jovem de 24 anos, que vivem uma relação amorosa, brigaram e entraram "nas vias de fato" no bairro Jardim Iguaçu, em Rondonópolis, fato este, acontecido na terça-feira (8). De acordo com a Polícia Militar, o idoso informou que está em um relacionamento homoafetivo e mora com o rapaz há cerca de cinco meses.
No entanto, a "lua de mel" durou pouco, pois, na terça-feira, durante um desentendimento entre eles, o rapaz o agrediu com socos na cabeça, além de quebrar vários utensílios da casa.
O idoso afirmou ainda que havia consumido bebida alcoólica e que seu parceiro havia usado maconha. Segundo o boletim, diante de uma situação de agressividade mútua, ambos foram levados á 1ª Delegacia de Polícia para as providências cabíveis.
Um homem foi preso na tarde de ontem, terça-feira (8), no bairro Vila Santa Maria, em Rondonópolis, acusado de furtar a bateria de um veículo. Ele foi flagrado no ato criminoso e detido por populares.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito usava um alicate para cometer e foi amarrado com uma corda por testemunhas até a chegada da equipe do 5º BPM.
Durante a abordagem, os policiais encontraram com o suspeito uma mochila contendo dois pares de tênis novos, ainda com etiquetas.
A gerente de uma loja de calçados reconheceu os produtos como furtados e se comprometeu a registrar ocorrência e formalizar a devolução.
Diante da situação, o suspeito foi preso e encaminhado à delegacia para as providências cabíveis.
Uma vereadora do município de Vale de São Domingos (MT), foi detida na tarde de ontem, terça-feira (8) em Pontes e Lacerda, após ser flagrada furtando peças de roupa em uma loja, localizada na Avenida Bom Jesus, região central da cidade.
As imagens de segurança do estabelecimento registraram a ação, o que levou à identificação da suspeita.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vereadora teria colocado as peças em sua bolsa e saído do local sem realizar o pagamento. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu localizar a vereadora, que não ofereceu resistência e entregou parte das roupas levadas — um conjunto de academia verde. À polícia, ela afirmou ter se desfeito de uma das peças.
A funcionária da loja confirmou a veracidade das imagens e reconheceu a suspeita.
Os produtos furtados estão avaliados em aproximadamente R$ 600.
A Câmara Municipal de Cáceres foi palco de uma intensa discussão na noite desta quarta-feira (08.07) durante a audiência pública que debateu a Lei do Silêncio no município. O encontro reuniu artistas, empresários do setor de bares e eventos, moradores e representantes da Polícia Ambiental e da fiscalização municipal de obras e posturas.
A audiência, presidida pelo vereador Flávio Negação (MDB), autor do requerimento para a realização do debate, surgiu em resposta às reclamações de moradores da região central sobre o volume da música ao vivo nos bares da Praça Barão do Rio Branco, bem como às queixas de músicos e proprietários de estabelecimentos sobre a fiscalização da prefeitura, considerada por eles excessiva e, por vezes, desproporcional.
"A Câmara está de portas abertas para vocês. Podem contar com o apoio do Poder Legislativo na busca por uma solução para o bem comum de todos", garantiu o presidente da Casa, Flávio Negação (MDB).
Deliberações e Encaminhamentos
Após um debate propositivo, a principal deliberação da audiência foi o compromisso da fiscalização municipal de apresentar, até o dia 25 de julho, um relatório de mensuração dos decibéis produzidos pelos estabelecimentos da Praça Barão do Rio Branco. O objetivo é estabelecer uma média de decibéis adequada e razoável, servindo de base para a proposição de reajustes na legislação vigente.
A vereadora Elis Enfermeira (PL), relatora da Comissão de Indústria, Comércio, Agropecuária e Meio Ambiente (ICAMA), ressaltou que, tão logo receba o relatório, entrará em contato com todos os segmentos envolvidos para dar continuidade aos trabalhos da comissão.
Vozes em Debate
Marineide Weber, fiscal de obras e posturas do município, destacou a existência de um "racha de som" na Praça Barão do Rio Branco, gerando muitas reclamações de moradores. Ela ponderou que o objetivo não é impedir o trabalho de ninguém ou proibir a música ao vivo, mas sim garantir o cumprimento da legislação vigente, que estabelece o limite de 60 decibéis no período noturno. "Se todo mundo colaborar, vai dar certo", afirmou, alertando que a autorização para funcionamento dos estabelecimentos é precária e pode ser cassada em caso de extrapolação dos limites de decibéis.
Tania Longo, presidente da Associação de Pais e Amigos de Autistas de Cáceres (APAAC), compartilhou a problemática da queima de fogos e do som automotivo, que afetam a saúde de seu filho autista. "Ele fica muito estressado com o barulho e precisa tomar remédio controlado para acalmar-se e dormir", lamentou.
Silvio Simões, empresário e proprietário do bar Casarão, defendeu uma revisão da lei, com regras semelhantes às de Cuiabá, onde a denúncia não pode ser anônima. "Eu dependo de som e os músicos também. Prender meu som? Não sou bandido", desabafou, ressaltando a importância de se chegar a um consenso, considerando que a mistura de diferentes fontes sonoras (carros de som, barulho de motor e som do bar) pode facilmente ultrapassar os limites de decibéis.
Dalbiane Ribeiro, cantor sertanejo da dupla Santo Amarildo e Dalbiane, representou os músicos durante a audiência, pedindo bom senso na fiscalização. "A fiscalização é muito pesada na abordagem. Vamos entrar num meio termo e deixar a gente trabalhar", apelou.
O empresário Wilton Marques, conhecido como Bocão, suplente de vereador e proprietário do Grélla's Bar, compartilhou sua experiência de ter investido em janelas acústicas para reduzir o impacto do som em seu vizinho. "Não dá para igualar todo mundo, a aplicação da lei precisa ser proporcional e razoável, avaliando caso a caso", defendeu.
Vereadores falam
A vereadora Elis Enfermeira (PL), relatora da Comissão de Meio Ambiente, enfatizou a importância de ouvir todas as partes envolvidas para legislar da melhor maneira possível. "Cada um vive uma realidade diferente", disse.
O vereador Pacheco Cabeleireiro (PP), presidente da comissão, manifestou sua preocupação com as crianças autistas e relatou a existência de denúncias entre os próprios donos de estabelecimentos, motivadas pela concorrência. "Precisamos readequar essa lei para preservar a cadeia produtiva do município que movimenta Cáceres", defendeu.
O vereador Jerônimo Gonçalves (PL) sugeriu a definição de limites objetivos e decibéis em locais e horários específicos, criando regras diferentes e limites sonoros ajustados para cada zona da cidade (comercial, residencial e cultural).
O vereador Cézare Pastorello (PT) defendeu a criação de uma nova lei de uso e costumes em Cáceres, que contemple não apenas a questão da música, mas também outros problemas como o barulho de escapamentos de motocicletas e a queima de fogos de artifício.
Delegado Rogério Gomes, da Delegacia de Homicídios (DHPP) confirmou que duas ossadas encontradas em Várzea Grande são de dois trabalhadores maranhenses mortos na cidade. Outros 3 continuam desaparecidos. Faccionados acreditavam que eles eram membros da facção rival, atuante no Nordeste brasileiro. Polícia não encontrou indícios de que as vítimas eram faccionadas.
As vítimas mortas identificadas são Diego de Sales Santos, 22, e Mefibozéte Pereira da Solidade, 25. A confirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (9), durante coletiva da Operação Desterro, que investiga o desaparecimento e morte dos trabalhadores.
“Hoje foram 13 buscas objetivando apreender equipamentos de celular, eletrônicos para avançar as investigações que já estão em andamento. Foram identificados dois cadáveres por meio de DNA. Agora, precisamos estabelecer autorias”, disse o delegado.
Gomes destacou que “são vários autores”, já que o crime foi cometido contra 5 vítimas. Durante as buscas, duas pessoas foram presas em flagrante, sendo uma delas por porte ilegal de arma de fogo. A outra é fraude processual.
Para o delegado, está claro que o crime foi motivado por uma retaliação da facção por acreditar que as vítimas integravam um grupo rival.
“Na visão do Comando Vermelho, eles pertenciam ao PCC ou outra facção que opera na região Nordeste. Eles tinham acabado de chegar na cidade e todas as evidências coletadas apontam para essa modalidade de crime”, disse.
Segundo o delegado, até o momento, não foi encontrado nenhum indício de que as vítimas eram faccionados.
Delegado titular da DHPP, Caio Albuquerque, destacou que a especializada segue em trabalho contínuo para enfrentar os crimes contra a vida praticados pelas facções criminosas e ressaltou a importância das denúncias anônimas nos trabalhos de investigação.
“É um trabalho difícil. A gente lida com o anonimato, como os senhores bem sabem. Ninguém se dispõe, por razões óbvias, esclarecer os fatos. Porém, por outro lado, graças ao treinamento qualificado dos policiais, as ferramentas de inteligência, do apoio do Ministério Público e da Justiça, além do trabalho em conjunto com a PM, a resposta vem sendo dada”, destacou.
Caso
Cinco trabalhadores do Maranhão desapareceram, no bairro Jardim Primavera, em Várzea Grande. Eles estavam na cidade para trabalhar e, desde o dia 9 de janeiro, não foram mais vistos no alojamento da empresa.
Eles foram identificados como: Diego de Sales Santos, 22; Wallison da Silva Mendes, 21; Wermison dos Santos Silva, 21; Mefibozete Pereira da Solidade, 25 e Walyson da Silva Mendes, 25.
Caso foi investigado pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil e, passou aos cuidados da DHPP.
Na época, o divulgou que um representante da empresa contou que recrutou os trabalhadores por meio de uma agência de trabalho e que eles chegaram em Mato Grosso no dia 9 de janeiro. Eles foram levados para o alojamento.
Já no dia seguinte, quando a gerência foi buscá-los para o exame admissional, o grupo não foi mais encontrado. Até o momento, nenhum deles foi encontrado. O telefone de um deles não completa a ligação e nem recebe mensagens por WhatsApp.
Na manhã desta quarta-feira, (9), a Polícia Civil através da DERF (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), após tomar conhecimento do furto de um motor de popa de marca Yamaha 15HP, acontecido no último dia 27/06, em uma residência localizada na Rua dos Expedicionários, conforme registro de boletim de ocorrência, e, após várias diligências os investigadores conseguiram identificar o autor do furto, que, ao ser localizado, relatou aos investigadores que havia deixado o motor com um comerciante, com isso, a equipe, em posse do endereço, foi até o referido estabelecimento e lá, o proprietário confirmou que o motor realmente estava em sua posse, inclusive, teria sido entregue a ele pelo sobrinho da vítima, em seguida, entregou o motor, o tanque de combustível e o suporte de transporte.
Diante da situação foi registrado o boletim de ocorrência.
No clareá do dia de ontem, (8), t5erça-feira, por volta das 06Hs, e equipe de investigadores de plantão na 1DP recebeu uma informação da PRF relatando sobre um acidente com vítima fatal na BR 070, mais precisamente em frente a Fazenda Santa Angelina.
Após a informação, a equipe comunicou a delegada plantonista, bem como, acionou a Politec e o IML e se deslocou ao local indicado onde foi constatada a veracidade dos fatos, encontrando uma camionete Amarok conduzida por um cidadão de 62 anos, já fora da pista de rolamento, bem como, outro veículo envolvido no acidente, sendo uma moto Honda Titan de cor preta, conduzida pela vítima fatal, identificada como Ilson Apolônio de Freitas, de 55 anos, funcionário da referida fazenda e morador do Distrito Nova Cáceres (Sadia).
O condutor da camionete relatou aos policiais que no momento do acontecido seguia sentido Cáceres/Cuiabá, e, próximo à entrada da fazenda acabou colidindo com a traseira da motocicleta que seguia no mesmo sentido, que, no momento da colisão ainda estava meio escuro e a motocicleta não possuía nenhuma sinalização, quando percebeu a moto já estava em cima, não havendo tempo hábil para evitar o acidente.
Diante da situação foi registrado o boletim de ocorrência.