Uma mulher e dois adolescentes, envolvidos com o tráfico de drogas, tiveram o esquema de venda de entorpecentes desarticulado pela Polícia Civil, na data de ontem, sexta-feira (14.3), em diligências realizadas pelos policiais da Delegacia de Itaúba, para cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão contra a investigada.
A ação integra os trabalhos da Operação Inter Partes, que faz parte do planejamento estratégico da Polícia Civil para combate à atuação de facções criminosas, dentro do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado de Mato Grosso.
A suspeita, de 25 anos, já era investigada pela Polícia Civil há algum tempo pela atuação com o comércio de drogas no município, sendo representado pelos mandados de prisão e busca e apreensão, que foram decretados pela Justiça.
Em cumprimento às ordens judiciais, os policiais encontraram a investigada na companhia dos dois adolescentes, identificados anteriormente nas investigações como “correrias”, ou seja, pessoas que realizavam as entregas das drogas para a traficante, sendo o menor de 17 anos, apontado como braço direito dela.
O outro adolescente, de 16 anos, localizado na casa, além de auxiliar a suspeita, já havia sido apreendido na semana passada, ocasião em foi flagrado em posse de um simulacro de arma de fogo. Nas buscas na residência, foram encontradas diversas porções de pasta base já embaladas para venda, e três aparelhos celulares embalados em um saco plástico, escondidos dentro de uma caixa de som.
No quintal da casa, foram encontradas diversas pedras de pasta base, escondidas debaixo de uma madeira, além de caderno de anotações, outros aparelhos celulares e embalagens plásticas, utilizadas para montar as porções de entorpecentes para a venda. Durante toda a ação, os suspeitos a todo tempo desacatavam e xingavam os policiais, em tentativa de resistência à abordagem policial e ao cumprimento dos mandados.
Diante dos fatos, todo material ilícito foi apreendido e a traficante e seus comparsas foram conduzidos à Delegacia de Itaúba, onde a suspeita, além de ter o mandado de prisão cumprido, foi autuada em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores.
Os adolescentes responderão pelos atos infracionais de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Na manhã de ontem, (14), sexta feira, a Polícia Militar através da Patrulha Rural foi acionada via CIOSP informando que um indivíduo havia incendiado um veículo VW Gol no Distrito de Vila Aparecida.
Após a solicitação a rádio patrulha foi ao local e constatou a veracidade dos fatos, e, em posse das características do suspeito a equipe saiu em rondas pela comunidade e conseguiu localizá-lo em frente a uma oficina mecânica, sendo um homem de iniciais E.R. de 53 anos, que, ao ser questionado sobre os fatos, o mesmo passou a relatar que realmente ateou fogo no veículo da vítima, de 34 anos, isso tudo, pelo motivo de ter ido ao seu rancho e percebeu que havia furtado alguns objetos do local, então, desconfiou que fosse o dono do veículo, pois, já trabalhou com o mesmo, então, pegou um galão de gasolina e foi até a sua residência e ateou fogo em seu carro que estava estacionado na área da frente da casa, em seguida, saiu do local.
Segundo a vítima, (dono do veículo), o carro foi incendido na área, próximo à janela do seu quarto, onde estava dormindo com a esposa e os filhos menores, que, acordou com o carro pegando fogo e começou a gritar pedindo ajuda aos vizinhos, que conseguiram apagar o fogo e empurrar o veículo para fora da área.
O veículo ficou completamente destruído pelo fogo.
O suspeito disse para polícia que não se arrepende em atear fogo no carro e se for preciso ele paga outro, mas, precisava dar uma lição no proprietário do veículo.
Diante da situação o suspeito e o dono do veículo foram encaminhados ao CISC para as devidas providências.
No clareá do dia deste sábado, (15), por volta das 04:20Hs, a Polícia Militar foi acionada para atender um entrevero em um buteco localizado na Rua da Tapagem, no centro da cidade.
Após a solicitação a rádio patrulha foi ao local e constatou a veracidade dos fatos, encontrando a vítima, sendo um homem de 50 anos, que apresentava um corte na região da cabeça e que, segundo relato de populares que estavam no local, após as agressões o suspeito foi embora em uma moto Honda Biz de cor vermelha.
O responsável pelo buteco disponibilizou as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento onde foi verificado que a vítima da uma cabeçada no suspeito e que, o mesmo tentava se desvencilhar e começa a conversar com a vítima, porém, a vítima empurra o suspeito, que em seguida, saca uma arma de fogo e desfere uma coronhada na cabeça da vítima que cai ao solo e fica desacordado.
Diante dos fatos o corpo de bombeiros foi acionado, prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima até o hospital regional onde permaneceu recebendo cuidados médicos.
A Polícia Civil, em posse das imagens, já investiga o caso.
Na noite de ontem, (14), sexta feira, por volta das 23:30Hs, a Policia Militar foi acionada via CIOSP informando que no Bairro Nova Era havia um homem estava espancando uma mulher e que o mesmo estava em posse de uma pexeira.
Após a solicitação a rádio patrulha realizou diligências nas imediações, sendo que, o CIOSP continuava a repassar as informações, dizendo inclusive, que a vítima estaria caída ao solo em frente à residência onde mora, porém, o suspeito já havia se evadido do local, que o mesmo era moreno e usava camiseta branca, calça jeans e boné.
Dando continuidade às diligências e em posse da feição do suspeito, algum tempo depois o mesmo foi encontrado, que, de pronto foi abordado, sendo este, de 26 anos, e durante a revista pessoal nada de ilícito foi encontrado, em seguida, o suspeito levou a equipe onde a vítima estava, sendo encontrada desmaiada em frente a residência e com um ferimento na perna esquerda, acima do joelho.
A equipe do corpo de bombeiros foi acionada e prestou os primeiros socorros, e, durante o atendimento a vitima, de 33 anos, a mesma relatou que o suspeito não aceita o fim do relacionamento e por isso foi agredida.
A vítima foi encaminhada ao hospital regional onde permaneceu recebendo cuidados médicos.
O suspeito foi detido e encaminhado ao CISC para as devidas providências.
Na data de ontem, sexta-feira (14), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu R$ 940 mil em dinheiro escondidos em um fundo falso de um veículo Hyundai/Creta, na BR-070, km 504, em Cuiabá. A ação ocorreu durante fiscalização, quando a equipe do Grupo de Motociclismo Policial da PRF (GMP/PRF) abordou o veículo após análise de risco.
Durante a busca no veículo, os policiais encontraram um fundo falso no assoalho, onde estavam escondidos 20 pacotes de dinheiro em espécie, totalizando R$ 940 mil. O condutor não apresentou nenhuma comprovação lícita e informou que o dinheiro não estava totalmente declarado á Receita Federal.
Diante dos fatos, o condutor foi preso em flagrante pelos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O veículo e o dinheiro foram apreendidos e encaminhados ao GCCO da Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.
A PRF intensifica a fiscalização nas rodovias federais para combater crimes financeiros e a lavagem de dinheiro. Denuncie atividades suspeitas pelo telefone 191.
O governador Mauro Mendes cobrou que a Justiça aplique uma pena exemplar à Nataly Hellen, assassina confessa da jovem Emilly Beatriz Azevedo Sena, morta aos 16 anos e que teve seu bebê roubado. Ele ainda criticou a atuação do Congresso Nacional e as “leis frouxas”, que, em sua visão, incentivam crimes e propagam a impunidade no Brasil.
“Eu peço ao Poder Judiciário que essa covardia seja exemplarmente e rapidamente punida, apesar das leis frouxas que têm nesse país. É justamente essas leis frouxas, a confiança na impunidade, essa maldita impunidade que existe no país, que tem incentivado esse tipo de crime. Parece-me que a vida perdeu o valor”, disse nesta sexta-feira (14).
Mendes ainda disse que em função da impunidade, pessoas comuns estão praticando crimes devido à certeza de que não pagarão pelos seus atos.
“Eu lamento em nome de todo o povo de Mato Grosso e vamos continuar acompanhando as investigações e confiar no Poder Judiciário para que rapidamente esse crime seja processado e os envolvidos, qualquer um, além da criminosa, possa ser punido exemplarmente e que o nosso Congresso Nacional possa mudar as leis o mais urgente possível”, acrescentou.
O governador avaliou que “um crime tão bárbaro como esse mereceria uma pena muito grande, uma pena muito grande, que, infelizmente, nós não temos hoje no Brasil”, disse possivelmente em alusão à pena de morte.
Ele ainda destacou a rapidez das forças de segurança do Estado em elucidar o crime em menos de 24 horas e parabenizou o rápido trabalho da polícia.
“Não há palavras aqui que eu possa dizer que vá confortar a mãe e os familiares diante de tamanha covardia e crueldade”, disse.
Nataly Helen Martins Pereira, que confessou ter matado a adolescente grávida Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, para roubar o bebê dela, disse que levou a vítima para um quarto da casa onde cometeu o crime para mostrar a ela roupinhas de bebê que havia prometido doá-las à menina. Depois disso a enforcou com um fio. Emelly, que estava grávida de nove meses, estava fraca e sentindo dores e a assassina aproveitou a vulnerabilidade da menina para matá-la.
Em depoimento à polícia, ela deu detalhes de como o assassinato aconteceu.
“Ela começou chorar e passar mal e eu vi uma oportunidade, porque ela estava ali, fraca e com dor, aí eu peguei ela por trás”, contou Nataly.
Segundo a criminosa, ela havia engravidado do seu companheiro, Christian Albino Cebalho de Arruda, mas havia perdido o bebê há cerca de seis meses e não contou para ninguém. Ela informou que não podia mais engravidar e decidiu enganar a todos, dizendo que ainda estava grávida.
Ela disse ainda que, mesmo após ter perdido a criança, sua barriga havia crescido. Ainda segundo depoimento, enquanto vivia como se estivesse grávida, ela procurava crianças nas ruas, porque sentia o desejo de ser mãe.
Nataly disse que conheceu Emelly em um grupo de mães no Whatsapp. Elas começaram a conversar e manter uma espécie de amizade virtual, já que não se conheciam pessoalmente.
“Conversamos sobre tudo, sobre a vida”, contou Nataly, que disse que Emelly havia dito a ela que se chamava Bia e que tinha 18 anos.
Dias antes de matá-la, a assassina ofereceu uma doação de roupinhas de bebê e atraiu a vítima, que morava em Várzea Grande, para a casa, que seria do irmão dela, no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Neste dia, ela disse ao seu companheiro que iria almoçar na casa do irmão.
À polícia, Nataly contou que chegou na casa entre 8h e 9h de quarta-feira (12), dia em que Emelly desapareceu. Ela foi mais cedo para cavar o buraco onde enterraria a vítima. No quintal da residência, ela encontrou uma picareta e uma pá e usou as ferramentas para fazer uma cova rasa.
Emelly chegou por volta das 12h no local.
Quando chegou, Nataly a recebeu na sala. Lá elas conversaram por aproximadamente 30 minutos e a criminosa conta que chegou a se arrepender do plano de matar a jovem, mas como já tinha preparado a cova, resolveu seguir com o crime.
“Só que aí ela já estava lá, o ‘trem’ já estava lá, eu ia falar que eu fucei naquele buraco lá pra quê? Foi virando uma bola de neve”, contou.
Em determinado momento, Nataly levou Emelly para o quarto para ver as roupinhas de bebê. Nessa hora ela pensou em cometer o crime, mas não teve coragem. “Na hora que ela estava indo no quarto de costas pra mim eu já pensei em fazer alguma coisa, mas não tive coragem novamente”, disse.
Depois de ver as roupas, a vítima voltou para a sala com duas bolsas na mão e sentou em uma cadeira. Segundo Nataly, ela estava passando mal e tendo contrações.
Foi então, em um momento de fraqueza de Emelly, que Nataly a enforcou por trás, com um golpe mata-leão. A vítima caiu no chão, desmaiada.
A assassina a colocou de volta na cadeira e amarrou as mãos e os pés dela com fitas de cetim e barbante. Em seguida, começou a bater no rosto de Emelly, na tentativa de acordar a menina para pedir desculpas e dizer que cuidaria da filha dela.
“Eu tentei acordar ela pra poder falar que ia ficar com a neném e que eu ia cuidar da neném [...] ela acordou, eu pedi desculpas e falei que ia cuidar da neném”, disse.
Depois disso, Nataly enforcou Emelly por trás, com um cabo de internet.
A assassina contou que neste momento a menina debatia as pernas, por isso resolveu concluir o crime colocando duas sacolas na cabeça da vítima.
“Eu vi que ela estava demorando e ela estava sofrendo, aí eu fui e amarrei uma sacola”, relatou.
Após matar a vítima, Nataly tirou o bebê do ventre da mãe utilizando uma navalha e uma faca branca.
Em seguida, enterrou Emelly na cova.
Emelly foi encontrada por volta das 12h de quinta-feira (13), após Nataly e Christian ter tentado registrar a bebê no Hospital Santa Helena, em Cuiabá. A criminosa contou a equipe médica que o parto havia ocorrido em casa. Os profissionais desconfiaram e acionaram a polícia, que acabou cruzando a informação com o desaparecimento da jovem gestante. Os dois foram encaminhados para a delegacia.
O irmão de Nataly, Cícero Martins Pereira Junior, e o cunhado dela, Alédson Oliveira da Silva, também foram conduzidos pela polícia, pois ambos estiveram na casa onde Emelly foi encontrada morta.
No mesmo dia, Christian, Cícero e Alédson foram liberados, pois a criminosa confessou ter agido sozinha.
Agora, Nataly irá passar por uma audiência de custódia, que está marcada para acontecer na tarde desta sexta-feira (14), e a Justiça irá decidir se manterá a assassina presa.
Já o bebê está saudável, sob os cuidados do Conselho Tutelar, no Hospital Santa Helena.