O acidente ocorreu esta manhã, na BR-158, no município de Ribeirão Cascalheira, a cerca de 700 quilômetros de Cuiabá, e envolveu um Volkswagen Polo e uma carreta Volvo FH 540. Lincoln Pivato de Araújo, 39 anos, morreu no local. Ele era morador de Sinop e trabalhava em uma agência bancária.
Ainda há poucas informações sobre as circunstâncias do acidente. A dinâmica passa a ser apurada pelos profissionais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que estiveram no local, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Uma ambulância também foi enviada para prestar socorro às vítimas. O motorista da carreta teve apenas escoriações e recusou atendimento médico. Com o impacto, a carreta tombou sobre a pista, enquanto o veículo de passeio, em que Lincoln estava, ficou completamente destruído.
O corpo da vítima foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames necessários. Ainda não há informações sobre os procedimentos fúnebres.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu skunk e pasta base de cocaína em três ocorrências distintas durante fiscalização d em ônibus de passageiros na BR-364, km 387, em Cuiabá-MT.
Na primeira apreensão, no período da tarde, foram encontrados 20 tabletes de skunk na bagagem de uma passageira. A mulher confessou que transportava a droga de Pontes e Lacerda para Belo Horizonte-MG.
Na segunda apreensão, no período da tarde/noite, 20 invólucros de pasta base de cocaína foram encontrados em fundos falsos de duas malas de uma passageira. A mulher informou que transportava a droga de Cacoal-RO para Goiânia-GO.
Na terceira apreensão, no período da tarde/noite, oito tabletes de skunk foram encontrados na bagagem de um passageiro. O homem confessou que transportava a droga de Porto Velho-RO para Petrolina-PE.
Em todas as ocorrências, os passageiros foram presos em flagrante por tráfico de drogas e encaminhados à Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.
A PRF intensifica a fiscalização em ônibus de passageiros para combater o tráfico de drogas nas rodovias federais. Denuncie atividades suspeitas pelo telefone 191.
Homem de 30 anos foi baleado, no final da tarde de ontem, terça-feira (11), na porta de um mercado, na Morada da Serra, em Cuiabá. Aos policiais, ele alegou que foi confundido por um membro de facção criminosa. Caso é investigado.
De acordo com as informações apuradas pelo , Polícia Militar fazia rondas pelo CPA IV quando, por volta das 18h, foi informada por populares que um homem foi baleado na porta de um mercado.
Quando a equipe chegou, encontrou a vítima ferida com um tiro na perna. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu o caso, fez os primeiros socorros e o encaminhou para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Aos policiais, ele informou que foi confundido por membros de facção criminosa atuante na região do bairro Primeiro de Março. Porém, disse ainda que desconhece os suspeitos. Caso foi encaminhado à Polícia Civil.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de São José do Rio Claro (298 km de Cuiabá), prendeu, na tarde desta terça-feira (11.3), Eliezer Santana Jorge, 25 anos, suspeito de assassinar e ocultar o cadáver de Édimo Gomes de Lima, 26 anos.
Eliezer estava foragido desde o crime, ocorrido no último domingo (9.3). O delegado Raphael Guerra, de São José do Rio Claro, havia representado pelo mandado de prisão preventiva contra o suspeito, que foi deferido pela Justiça.
Nesta terça-feira, o suspeito se apresentou na Gerência Estadual de Polinter e Capturas, em Cuiabá, e teve o mandado de prisão preventiva cumprido. Ele será ouvido, passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.
O caso
Édimo Gomes de Lima foi assassinado no último domingo (9.3). Ele estava com uma mulher, em uma casa no Bairro Cohab, em São José do Rio Claro, quando foi surpreendido pelo ex-companheiro dela e morto com golpes de faca.
Mais tarde, no mesmo dia, a mulher procurou a polícia, denunciou o ex-companheiro e afirmou ter sido coagida a limpar a cena do crime, incluindo colchão, roupas de cama, piso e qualquer outro vestígio de sangue. Todos os objetos ligados ao crime e o corpo da vítima foram colocados no porta-malas do carro do suspeito.
Em seguida, o suspeito tirou a motocicleta da vítima do local, escondeu, retornou à casa e obrigou a ex-companheira a acompanhá-lo. Os dois seguiram em direção à MT-249, onde o corpo da vítima foi deixado. Depois, foram até um rio e descartaram os pertences da vítima, a arma do crime e demais objetos ligados à ocorrência, como lençóis.
Na sequência, os dois buscaram a filha do casal e foram para um sítio, onde passaram parte do dia. A mulher convenceu o ex-companheiro a levá-la para casa e, ao retornar, relatou os fatos à mãe e à irmã, que a aconselharam a procurar um advogado, que deu início à denúncia à polícia.
Com auxílio da mulher, a arma do crime e os demais itens descartados foram encontrados e apreendidos. A motocicleta da vítima também foi localizada, próxima ao local do crime.
Localização do corpo
O corpo de Édimo foi localizado no início da noite dessa segunda-feira (10.3), em uma região de mata, a cerca de 3 km de São José do Rio Claro, sentido a Nova Maringá, pela estrada de terra.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e realizou a retirada do corpo, que foi encaminhado para Diamantino para perícia. O laudo apontará a causa oficial da morte.
A Escola Estadual Frei Ambrósio em Cáceres ficou totalmente alagada após os temporais registrados no município na última segunda-feira (10). Vídeo que circula pelas redes sociais mostra os estudantes sobre bancos e cadeiras para fugirem da água.
O alagamento ocorreu durante o período das aulas, quando a enxurrada ultrapassou os limites da escola e deixou os estudantes ilhados. Um registro em vídeo mostra alguns estudantes andando pela água suja e outros abrigados sobre os móveis.
A escola, localizada no bairro Junco, está na lista de 30 cotadas para o modelo cívico-militar e atende estudantes no ensino fundamental e médio.
Moradores do bairro também registraram alagamentos nas proximidades do local. O temporal intenso durou cerca de 30 minutos e o sistema de drenagem da avenida foi insuficiente para escoar toda a água.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na segunda-feira foram acumulados cerca de 23mm de chuva distribuído em todo o município, sendo mais intenso em algumas regiões. A previsão é de temporais para os próximos dias na cidade.
O corpo de Édimo Gomes de Lima, 25 anos, foi encontrado no início da noite de ontem, segunda-feira (10), em uma região de mata, em São José do Rio Claro. Ele foi assassinado a facadas pelo ex-namorado da esposa, na manhã de domingo (09).
A vítima dormia no momento do crime e sequer teve a chance de se defender. O criminoso ainda obrigou a ex-namorada a limpar a cena do crime. Em seguida, o assassino reuniu os objetos utilizados no crime e colocou o corpo da vítima no porta-malas do carro.
Depois disso, o assassino escondeu a moto da vítima, retornou à casa e obrigou a ex-namorada a ir com ele em direção à rodovia estadual MT-249, onde o corpo foi desovado. Em seguida, foram até um rio onde foram descartados os objetos da vítima e a arma usada no crime.
Na sequência, os dois buscaram a filha do casal e foram para um sítio, onde passaram o dia. A mulher conseguiu convencer o ex-namorado a levá-la para casa, onde contou o que tinha acontecido para a mãe e a irmã, que a aconselharam a procurar um advogado e denunciar o crime para a polícia.
Os policiais chegaram a ir até o sítio onde o autor do crime estava, mas ele conseguiu fugir para uma região de mata e está foragido.
As diligências seguem em andamento para encontrar o autor do homicídio.
A Polícia Civil de Mato Grosso esclareceu 100% dos 47 feminicídios ocorridos no Estado, em 2024, e prendeu 73% do total dos autores dos crimes. Os dados são do relatório elaborado pela Diretoria de Inteligência da instituição sobre os casos de assassinatos de mulheres registrados no último ano.
Ao todo, foram identificados 49 autores de feminicídios em 2024. Em dois dos 47 crimes registrados, houve dois autores. Um deles é o da agricultora e empresária Raquel Maziero Cattani, de 26 anos, assassinada pelo ex-marido e seu irmão, Romero e Rodrigo Xavier Mengarde, em Nova Mutum; e o segundo é da vítima Torrea Eskalati de Souza, 30 anos, que também foi assassinada pelo ex-companheiro e o irmão, Willian Jhonatan e Wender Dantas Bueno, em Várzea Grande.
Conforme o levantamento, 47% dos autores dos feminicídios foram presos em flagrante, e 26% presos posteriormente por mandados.
20% dos autores de feminicídio, registrados no último ano, estão mortos, sendo 4% em confronto com a polícia, e 16% que atentaram contra a própria vida depois de matarem as mulheres.
Um exemplo é o de Sônia Maria de Jesus Chaves, de 48 anos, que foi assassinada com uma facada no pescoço, em Pontes e Lacerda. O autor do crime, o namorado Valter Alves Rosa, de 67, deixou um áudio pedindo perdão à filha. Os dois foram encontrados mortos na varanda da casa do suspeito.
Outros 4% seguem foragidos, e 2% foram identificados, indiciados e respondem pelo crime em liberdade.
A Polícia Civil informa que já indiciou 96% dos autores de feminicídios de 2024. Os inquéritos já foram remetidos ao Poder Judiciário para a oferta de denúncia. Os 4% restantes das investigações dos assassinatos estão em fase de conclusão, mas com a autoria e a dinâmica já identificadas e esclarecidas.
Suspeitos já tinham históricos de violência contra as mulheres
55% dos autores dos crimes já tinham antecedentes criminais, sendo que 45% já haviam cometido violência doméstica contra suas parceiras atuais ou passadas.
Quando somada a violência familiar à doméstica, o número fica ainda mais alarmante: 76% dos assassinos já tinham passagem por crimes desse tipo (ameaça, injúria, lesão corporal, violência psicológica, violação de domicílio, calúnia, difamação, etc.) antes do assassinato ligado ao gênero.
Idade, cor, escolaridade e profissão
Quanto à idade, 67% dos feminicídas tinham idades entre 30 e 49 anos, 18% entre 18 e 29 anos, 12% entre 50 e 60 anos e somente 2% (um caso) era menor de idade.
A cor predominante entre os autores é a parda (73%), seguida pelos pretos (16%) e, por último, os brancos (10%).
O relatório também apontou o grau de escolaridade dos autores. 59% estudou até o ensino fundamental, 20% cursou até o ensino médio e somente 6% tinha formação no ensino superior. Em 14% dos casos, o dado não foi encontrado.
Além disso, 80% dos feminicídas tinham trabalho e renda financeira. As atividades profissionais dos autores são variadas, sendo pedreiro e operador de máquina as mais comuns entre todas. Sete não informaram nenhum dado quanto a profissão e somente três dos 49 suspeitos eram desempregados.
Os dados do relatório trazem uma análise sobre os feminicídios em Mato Grosso, apresentando padrões que levaram aos crimes, para criar estratégias para proteger as mulheres e combater a violência a doméstica e estrutural.
“Nunca é demais afirmar que o assassinato de mulheres e meninas é a manifestação de uma cultura de ódio expressada em formas diversas de discriminações de gênero. Esse fenômeno indica a urgência de medidas e ações interseccionais e intersetoriais, bem como do envolvimento de toda a sociedade no enfrentamento à violência de gênero e na prevenção desse fenômeno cultural que se manifesta nas relações sociais”, diz trecho do relatório.
Quebre o ciclo
Quando uma mulher sofre violência doméstica e familiar, ela pode buscar auxílio do Estado de forma presencial nas delegacias de Defesa da Mulher, núcleos de defesa da mulher ou delegacias municipais, ou por meio virtual pela Delegacia Digital (clique aqui para acessar).
As mulheres também podem buscar auxílio do SOS Mulher, disponível tanto pelo site (clique aqui para acessar), quanto por aplicativo de celular.
A partir deste momento, ela é ouvida e o profissional responsável entende quais providências ela necessita, elaborando o pedido de medida protetiva, caso desejado. Também há o encaminhamento desta vítima para uma rede de proteção.
Além do atendimento na unidade policial, a vítima de violência doméstica poderá ser encaminhada ao atendimento jurídico, psicológico, psicossocial e, caso necessário, também receberá o amparo assistencial fornecido pelo programa SER Família Mulher, que fornece um auxílio financeiro para a mulher sair de casa e não depender do agressor.