Na manhã desta quarta feira, (22), por volta das 11Hs, a senhora de inicias K.C. de 39 anos procurou a delegacia de polícia relatando aos investigadores plantonistas na 1DP que na última segunda feira, (20), navegando pela internet avistou no Facebook um anúncio de uma moto Honda Biz pelo valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), então, interessada entrou em contato com o número que estava na postagem e falou com um talde José, sedo que, no combinado ficou de uma pessoa levar a moto até a sua residência para dar uma olhada, que de fato aconteceu, chegando em sua casa um cidadão de iniciais A, mostrou a moto e ele gostou e disse que ficaria com a Biz.
Segundo ainda a comunicante, durante a conversa o cidadão disse que era para negociar com José, que depois ele receberia um pix, com isso, a comunicante realizou um pix no valor de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais), em seguida, mais um pix no valor de R$ 200,00 (duzentos reais).em nome de outra pessoa, que após a transferência foi buscar a moto e o cidadão que lhe mostrou o veículo não quis lhe entregar, alegando que não havia recebido o pix do José, nisso, ele o cidadão perceberam que na verdade caíram em um golpe.
Diante da situação ela procurou a delegacia de polícia para comunicar o fato e pedir providências.
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis recuperou, nesta quarta-feira (22/05), oito motocicletas que foram furtadas de uma concessionária de veículos na madrugada. Quatro adolescentes suspeitos de envolvimento com o crime foram detidos em flagrante.
Cinco motocicletas foram localizadas no Jardim Maria Tereza e outras três na Vila Mamed.
Os veículos foram furtados da concessionária após o grupo pular o muro da empresa, arrombar um portão e fugir com as motocicletas.
A equipe da Derf de Rondonópolis iniciou as diligências assim que foi comunicada sobre o furto e na apuração e campo conseguiu identificar um dos envolvidos, um adolescente que participou de um furto a outra concessionária, há dois meses. Perto da casa do menor foram localizadas três motocicletas e ele apreendido em flagrante. Na residência havia outros objetos também furtados.
Após a apreensão do primeiro envolvido, os policiais da Derf chegaram aos outros três suspeitos e localizaram as cinco motos. Todos os veículos estavam escondidos em locais de mata.
Todos foram encaminhados à delegacia, onde serão interrogados e autuados em flagrante.
Um integrante de uma facção criminosa morreu em um confronto com policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) na manhã desta quarta-feira (22), na região do bairro do Porto, em Cuiabá. Delegado foi o autor do disparo que matou o criminoso.
Conforme informações preliminares, a equipe cumpria um mandado de prisão contra o indivíduo quando ele reagiu atirando contra os agentes, que revidaram, também com disparos.
O suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. O local foi isolado pelas autoridades para trabalho da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Operação Verdugos foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (22), pela delegacia de Araputanga (345 km a oeste de Cuiabá), para cumprir 24 mandados judiciais, sendo 9 de prisão preventiva, 3 de internação de adolescentes e 12 de busca e apreensão contra membros de uma facção criminosa, acusados pelo homicídio de Walisson Wilker Rodrigues Borges, 23, em março deste ano. As ordens foram cumpridas nas cidades de Araputanga, Mirassol D’Oeste e Cuiabá.
A investigação apontou que a vítima foi espancada até a morte pelos investigados, em 9 de março, no bairro Cidade Alta, em Araputanga. Conforme a Polícia Civil, o crime foi cometido por dívidas de drogas e pequenos furtos, supostamente cometidos pela vítima.
De acordo com delegado responsável, Fabrício Garcia Henriques, o crime ocorreu em via pública, à luz do dia, enquanto a vítima era arrastada aos gritos pelas ruas, até uma casa onde funcionava uma espécie de “Tribunal do Crime”, para onde os desafetos da facção eram levados para receberem punições. Na residência, a vítima foi executada e depois seu corpo foi jogado no Rio Bugres.
“Apesar da complexidade do caso, que envolve uma organização criminosa, desde o primeiro dia, as equipes de investigação estiveram em campo, logrando êxito na localização do corpo e na identificação de todos os coautores deste crime brutal. Foram angariados elementos robustos, suficientes para a decretação da prisão preventiva e internação dos suspeitos, como forma de preservar a ordem pública, a conveniência da investigação criminal e a aplicabilidade da lei penal”, destacou o delegado.
A operação contou com a participação de mais de 50 policiais civis, com equipes das Delegacias de Araputanga, Porto Esperidião (326 km a oeste), São José dos Quatro Marcos (315 km a oeste), Mirassol d’Oeste (300 km a oeste), Rio Branco (356 km a oeste) e de Cáceres (225 km a oeste). Em Cuiabá, os mandados foram cumpridos por equipes da Polinter.
O nome da operação “Verdugos” se refere a pessoas que executam penas de morte e aplicam castigos corporais. É sinônimo de carrasco, algoz, tendo em vista o modus operandi dos suspeitos ao cometerem este crime.
A senhora de iniciais R.C.V. de 42 anos, moradora do Bairro Jardim Celeste, procurou a delegacia de polícia na manhã de ontem, (21), terça feira, relatando aos investigadores de plantão na 1DP que no clareá do dia, por volta das 06:20Hs, seguia em sua motoca Honda Biz, pela lendária Rua do Lavapés, sentido bairro/centro, que ao passar por um determinado trecho da via, se deparou com uma quantidade de areia na pista, com isso, a moto derrapou e ela caiu, vindo a sofrer escoriações nos joelhos e danos na moto.
Diante da situação ela procurou a delegacia de polícia para comunicar o fato e pedir providências.
Foi realizado nesta terça-feira (21) o julgamento de Nithiely Catarina Day Souza, conhecida como “princesinha macabra”, que resultou na condenação dela em 32 anos e 10 meses de prisão por envolvimento na morte, com decapitação, de Gediano Aparecido da Silva, 19 anos, em janeiro de 2022 em Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte). Ela atuava como “disciplina”, a pessoa que aplica punições, da facção criminosa Comando Vermelho e gravou a execução de Gediano.
Nithiely foi presa no dia 2 de fevereiro de 2022. O vídeo gravado por ela, onde orienta comparsas sobre como a vítima deveria ser morta, foi compartilhado nas redes sociais. Na gravação um dos suspeitos sugere matar Gediano a tiros, mas Nithiely diz que o certo seria fazer “só na faca”.
O jovem de 19 anos foi torturado e decapitado com golpes de facão e sua cabeça foi jogada em um contêiner de lixo no centro da cidade. Já o corpo foi desovado em um rio. No decorrer das investigações vários envolvidos no crime foram presos.
Nithiely foi acusada pelos crimes de tráfico, tortura, ocultação de cadáver e associação criminosa.
No julgamento a acusação foi representada pelo promotor de Justiça Saulo Pires de Andrade, que defendeu que há materialidade sobre o homicídio. Também foi apontada, pelo Ministério Público, a participação de W.R.S., que emprestou o carro utilizado no crime.
O advogado de Nithiely, Fabio do Nascimento, tentou justificar os atos dela afirmando que seu objetivo era torturar e não matar.
O promotor Saulo Pires, porém, destacou que existem provas como mensagens de WhatsApp, que apontam que todos os envolvidos no crime sabiam sim que haveria tortura, assassinato e ocultação de cadáver.
Ele mostrou o vídeo de uma audiência on-line em que Nithiely confirma que havia matado. Também apresentou o vídeo da execução, onde é possível ouvir o momento em que a ré mandava arrancar a cabeça da vítima.
O representante do MP ainda pontuou que Nithiely fazia postagens nas redes sociais que deixavam claro que participava do tráfico de drogas. O juiz Conrado Machado Simão, da 1ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde, acabou condenando Nithiely a 32 anos e 10 meses de prisão.
O CASO
Gediano foi executado no dia 25 de janeiro de 2022 e teve sua cabeça arrancada, que posteriormente foi jogada em um dos principais cruzamentos da cidade e o corpo foi jogado dentro do Rio Piranha.
No dia 28 daquele mês começou a viralizar em grupos de mensagens um vídeo gravado pelos criminosos no momento da execução. Na gravação, é possível ver o menor ajoelhado e sendo coagido por diversas pessoas.
Em dado momento é possível ver que há uma mulher junto ao grupo, que dá o comando para que o restante dos presentes executem Gediano.
Nithiely, que usava o nome “Emanuely Sousa”, foi presa no começo de fevereiro, em uma residência no bairro Rio Verde. Ela não deixou a cidade mesmo após a repercussão do caso.
Ela atuaria ainda na posição de "disciplina" na hierarquia da facção criminosa, com a responsabilidade de praticar execuções e cobrar dívidas.
Nithiely era adepta das redes sociais, não só para captar os clientes para programas sexuais, mas ostentava joias, dinheiro e armas de fogo, característica de faccionados. Foi também pelas redes sociais que desafiou a polícia quando passou a ter seu nome ligado ao assassinato.
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (22), com o apoio do Gaeco, a Operação Escamotes, com o objetivo de desarticular associação para o tráfico de drogas. Mandados judiciais estão sendo cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Vitória da Conquista (BA) e Hidrolândia (GO).
No total, 13 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça Estadual de Mato Grosso e estão sendo cumpridos neste momento. As investigações revelaram que o grupo criminoso operava a partir de Cuiabá, utilizando veículos alugados para transportar drogas e armas escondidas em fundos falsos.
As averiguações tiveram início em agosto de 2023, durante a prisão em flagrante de uma pessoa que transportava cerca de 40 quilos de entorpecentes em um fundo falso de veículo. As investigações foram aprofundadas, fazendo com que a polícia chegasse aos líderes do grupo criminoso.
Estima-se que o grupo tenha transportado toneladas de entorpecentes e diversas unidades de armas de fogo de uso permitido e restrito para outros estados da federação.
A Operação Escamotes conta com aproximadamente 50 policiais federais e 8 membros do Gaeco de Mato Grosso.
O nome da operação deriva do verbo ESCAMOTEAR, que significa: “encobrir (algo) com rodeios ou subterfúgios”, fazendo alusão ao modus operandi do grupo, que transportava os entorpecentes em fundos falsos produzidos nos veículos (transportar a droga escondida/escamoteada).
