Na madrugada desta sexta-feira (07), por volta de 1h40, a Polícia Militar deflagrou mais uma ação de tirar o fôlego! Informações chegaram ao 6º Comando Regional apontando que a arma de fogo utilizada no último homicídio ocorrido na cidade estaria escondida em uma residência no bairro Jardim Paraíso, endereço ligado a um membro conhecido de facção criminosa.
Sem perder tempo, as equipes do Setor de Inteligência iniciaram a vigilância no local. Durante o monitoramento, os policiais flagraram um casal em uma motocicleta Yamaha YBR prata se aproximando da residência suspeita.
Os agentes presenciaram o momento em que o morador da casa, de 22 anos, entregou um objeto ao condutor da moto, de 25 anos — que por sua vez passou o pacote para uma adolescente de 17 anos, que estava na garupa. A jovem escondeu o material na cintura, junto com uma faca, e o casal saiu rapidamente em direção à Avenida São Luís.
Diante da clara situação de flagrante, as equipes da Força Tática e do 6º Batalhão iniciaram o acompanhamento tático e conseguiram interceptar o casal.
Na revista pessoal, o resultado foi explosivo: a adolescente carregava uma pistola calibre .380, com um carregador abastecido com dez munições e outro vazio — além da faca usada para proteção.
A operação não parou por aí. Os militares retornaram à residência onde ocorreu a entrega e foram recebidos pelo pai do suspeito, que confirmou ter visto o filho conversando com o casal momentos antes da abordagem.
O jovem acabou confessando ter repassado a arma de fogo, reforçando as suspeitas da polícia.
Segundo a PM, todos os envolvidos são integrantes de uma organização criminosa que atua fortemente na região. O grupo seria responsável por ocultar armas, dar apoio logístico a homicídios, alugar casas para o tráfico e até disputar território entre facções rivais.
Os investigadores ainda destacaram que a pistola apreendida possivelmente foi utilizada no último assassinato registrado na cidade — e que os criminosos já planejavam um novo ataque, uma vez que estavam armados e prontos para agir.
Para completar o cenário criminoso, o condutor da moto usava tornozeleira eletrônica desligada, tentando driblar o monitoramento judicial.
Todos os suspeitos foram presos e conduzidos ao CISC, junto com as armas e materiais apreendidos.
O caso segue sob investigação e promete revelar novos desdobramentos dessa guerra silenciosa entre facções que desafia as forças de segurança em Cáceres.